Redes de comunicação de emergência europeias poderão funcionar como uma só

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Chama-se BroadWay e é um projecto que pretende criar um sistema de banda-larga móvel interoperável europeu para a rede de protecção pública e assistência de catástrofes. O projecto é integrado pelo consórcio PPDR4Europe, presidido pela Leonardo (dedicada a sistemas críticos) e pela Proef, Ubiwhere e Vodafone Portugal

O consórcio vai desenvolver uma solução de rede móvel interoperável, destinada às forças policiais e operadores de segurança, que permitirá comunicações de banda-larga de voz, dados e vídeo, com elevados níveis de fiabilidade e segurança, através da utilização de comunicações por satélite e 5G.

A Proef, para além de ter sido o elemento agregador das diferentes entidades portuguesas envolvidas – Proef, Ubiwhere e Vodafone – desempenha o papel de integrador neste consórcio, sendo responsável pela componente de Solution Validation Concept Design.

A equipa responsável pelo projecto BroadWay é composta, na íntegra, por 11 parceiros de 11 países europeus. Desde Ministérios Nacionais (como os Ministérios do Interior de Itália, França e Espanha) a entidades nacionais responsáveis pela ordem pública e protecção cívica e agências de comunicações de emergência e resgate de cada país envolvido.

O grupo de entidades adjudicantes, liderado pela organização nacional de comunicações de segurança Belga ASTRID, foi responsável por seleccionar e adjudicar a actividade do projecto ao consórcio PPDR4Europe.

Actualmente, cada país europeu tem o seu próprio sistema de comunicação de resposta de emergência e serviços de protecção pública, o que limita a cooperação a nível internacional, aponta o consórcio. Para resolver esta limitação, o projecto BroadWay pretende oferecer mobilidade operacional para agentes de segurança pública, ao longo da Europa, e ligar as várias redes de comunicações de resposta de emergência e protecção pública, para que funcionem como uma só.

O principal objectivo do BroadWay é estabelecer um sistema de banda-larga móvel, pan-europeu e interoperável, para a rede de protecção pública e assistência de acidentes e catástrofes. Assim que este objectivo seja atingido, as diferentes entidades de resposta a estas situações “serão capazes de comunicar entre si, de forma eficiente, rápida e fiável”. “Só assim será possível oferecer uma resposta mais rápida aos cidadãos em situações críticas, nomeadamente em casos de atentados terroristas, catástrofes naturais, problemas de segurança pública, etc”, refere.

Ver: Altran, Vodafone E Cruz Vermelha Mostram Como O 5G Vai Auxiliar Equipas Médicas Em Situações De Emergência