Metro de Lisboa continua a apostar na segurança de pessoas e instalações

Notícias Transportes

O Metro de Lisboa tem desenvolvido uma série de medidas, actividades e investimentos com vista a melhorar e reforçar a segurança de pessoas e bens. Além das medidas implementadas ao nível da SST, foram desenvolvidos investimentos ao nível da SCIE, videovigilância e sistemas de detecção de descida e intrusão, entre outras medidas.

Segundo o relatório consolidado anual, consultado pela Security Magazine, ao nível da Segurança e Saúde no Trabalho (SST), a empresa desenvolveu, no último ano, de forma continuada, “medidas e acções para melhorar as condições de prestação de trabalho e para promoção das condições de saúde”. Destacam-se as medidas adoptadas no âmbito da pandemia Covid-19, bem como programas para prevenção de acidentes e doenças profissionais e melhoria da qualidade de vida.

Em 2021, no âmbito da prevenção, o grupo de empresas ML deu continuidade ao programa de sensibilização sobre segurança no trabalho com a realização do Ciclo de Webinars Segurança para todos e do programa de formação em Gestão de Resíduos na área da manutenção e iniciou a formação nos novos regulamentos de segurança.

No âmbito da análise das condições de trabalho, realizou um novo estudo sobre os riscos psicossociais presentes nos ambientes de trabalho, actualizando e aprofundando aqueles riscos por categoria profissional.

Nas instalações

Ao nível da segurança das instalações, no último ano o Metro de Lisboa retomou o plano de acção conjunto com o Regime de Sapadores de Bombeiros, que permitiu a execução de exercícios semanais nas estações e simulacros na rede.

Iniciou também a renovação do plano de Segurança Interno, com medidas de autoprotecção de acordo com modelo previamente discutido com a ANEPC – Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil.

Na vertente da vigilância e tendo em conta as novas realidades securitárias, foram implementados novos serviços com um maior enfoque à visibilidade e segurança das instalações. Estes serviços concretizaram-se com rondas duplas, durante um período mais alargado, e em circulação no interior dos comboios e nos cais das estações, com vista a melhorar os níveis de segurança dos nossos clientes.

Através da implementação das metodologias adequadas, o Metropolitano de Lisboa salienta que deu cumprimento a 100% do requisito legal SCIE, que respeita à manutenção anual dos extintores e da rede húmida de carreteis.

De realçar também o desenvolvimento dos trabalhos de instalação de novo sistema de supervisão da infraestrutura da rede e da renovação do CITV (circuito interno de televisão), com a instalação de novo sistema de gestão do sistema de videovigilância da rede (CITV) e instalação de sistema de detecção de descida à via e intrusão no túnel.

Deu-se também continuação ao programa a 4 anos de actualização dos sistemas automáticos de detecção de incêndios nos edifícios e estações da rede.

Nas renovações das estações, e em novas construções, introduziu-se a utilização de sistemas de extinção de incêndio por sais minerais em activos estratégicos da estação. Esta instalação já foi possível na renovação e alargamento da estação Arroios, destaca. Foram concluídas as substituições dos Sistemas Automáticos de Detecção de Incêndio para as estações dos Anjos, Intendente, Cidade Universitária, Entre Campos e Baixa-Chiado.

O Metropolitano de Lisboa definiu, para o triénio 2021-2023,  a renovação do sistema de videovigilância centralizada, do sistema de supervisão das instalações técnicas e revisão das portas de todo o Material Circulante existente.

Nos sistemas de informação

Importa ainda referir que, ao nível dos sistemas de informação, o Metro de Lisboa apostou num Sistema de Gestão de Risco, tendo implementado no sistema SAP uma plataforma para registo e classificação do risco, plano e medidas de mitigação associadas. Além disso, actualizou a infra-estrutura de segurança que suporta o acesso à internet, tendo efectuado a substituição da infra-estrutura tecnológica de segurança (firewall) que assegura o acesso de/para a internet.

Como destaca, no último ano, procurou internamente “dar seguimento à implementação de medidas que reforçam a gestão pela melhoria de sistemas de controlo internos, entre os quais, as ferramentas de apoio à contratação, sistema de gestão de riscos e compliance, consolidação do RGPD, utilização generalizada na empresa da assinatura digital qualificada a par da implementação de procedimentos relacionados com cibersegurança”.

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