HP Wolf Security aponta para aumento de scam com QR Codes

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A HP publicou o seu ultimo relatório trimestral HP Wolf Security Threat Insights Report, que revela que os cibercriminosos estão a diversificar os métodos de ataque, incluindo um aumento nas campanhas de phishing com QR codes.

Com base nos dados de milhões de endpoints que executam a HP Wolf Security, a investigação revelou;

O aumento de esquemas de QR code: Desde Outubro de 2022, a HP tem assistido a operações quase diárias de “scan scam” através de QR code. Estes scams induzem os utilizadores na leitura de um QR code a partir dos seus PCs utilizando os seus dispositivos móveis – potencialmente para tirar partido de uma protecção e detecção de phishing mais fraca nesses dispositivos. O QR code direcciona os utilizadores para websites maliciosos, pedindo detalhes de cartões de crédito e débito. Exemplos no Q4 incluem campanhas de phishing disfarçadas de empresas que prestam serviços de entregas de encomendas à procura de pagamento.
Aumento de 38% em anexos PDF maliciosos: Os ataques recentes utilizam imagens incorporadas que se ligam a ficheiros ZIP encriptados e maliciosos, contornando scanners de gateway web. As instruções em PDF contêm uma palavra-passe a que o utilizador é persuadido a introduzir, a fim de desbloquear um ficheiro ZIP, instalando malware QakBot ou IcedID para aceder aos sistemas sem autorização, que são utilizados como pontos de entrada para instalar software de ransomware.
42% do malware foi transmitido dentro de ficheiros de arquivo como o ZIP, RAR e IMG: A popularidade dos arquivos aumentou 20% desde o primeiro trimestre de 2022, à medida que os hackers mudam para scripts, de modo a executarem os seus downloads. Em comparação, 38% de malware foi entregue através de ficheiros Office como o Microsoft Word, Excel e PowerPoint.

No quarto trimestre, a HP também encontrou 24 projectos de software populares imitados em campanhas de malvertising usados para infectar PCs com oito famílias de malware – em comparação com apenas duas campanhas semelhantes no ano anterior. Os ataques baseiam-se em utilizadores que clicam em anúncios nos motores de busca, o que leva a sites maliciosos que parecem quase idênticos aos sites reais.

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