NCSC do Reino Unido lança relatório anual sobre cibersegurança

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Dois anos após o seu lançamento, o Centro Nacional de Cibersegurança (NCSC) do Reino Unido ajudou o país contra quase 1.200 ataques cibernéticos, a maioria dos quais realizadas por estados nação “hostis”, aponta o estudo lançado hoje.

O NCSC revela que ajuda o país na defesa de pelo menos 10 ataques cibernéticos por semana, a maioria dos quais vem de cibercriminosos “patrocinados pelo Estado e empregados por países hostis”. Esta conclusão, considerada pelos especialistas como “surpreendente”, é uma das conclusões do estudo anual do NCSC.

O NCSC iniciou a sua actividade há apenas dois anos, mais concretamente em Outubro de 2016, e actua na linha da frente no apoio às organizações governamentais e empresas sediadas no Reino Unido, fornecendo, entre outras coisas, orientações sobre como devem defender-se contra ameaças cibernéticas.

Este relatório anual tem em consideração o período compreendido entre Setembro de 2017 e Agosto de 2018. Ao longo deste período a organização lidou com 557 incidentes, removeu 138.398 sites de phishing e bloqueou quase 11.000 domínios maliciosos por mês.

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De acordo com o NCSC, “apesar de o Reino Unido estar a fazer um progresso significativo na melhoria da nossa segurança cibernética, não significa que estejamos a acertar em tudo ou que a ameaça esteja a diminuir”. Como aponta, “nos dois anos da nossa existência já lidamos com mais de 1000 incidentes de segurança cibernética”. O mesmo organismo alerta para o facto de o país poder vir a sofrer um incidente grave, na categoria 1, nos próximos anos.

Os incidentes de categoria 1 contemplam ataques que causam disrupções nos serviços essenciais de um país – levando a severas consequências económicas e sociais -, sendo considerados situações de emergência nacional.

O mesmo documento sublinha o papel do NCSC na protecção dos interesses do país, incluindo ao nível das infra-estruturas críticas (redes eléctricas), impedido a interferência eleitoral e a ajuda na defesa defensiva, mediante a aquisição e contratações mais seguras.

O estudo pode ser consultado aqui.