Covid-19: Prosegur lança desafio a starups para criarem soluções de segurança

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Nas próximas semanas, milhões de cidadãos irão terminar os seus períodos de confinamento e regressarão gradualmente ao trabalho. Esta entrada na “nova normalidade” deve ser feita sob rigorosas medidas de segurança para evitar o aparecimento de novos focos de infecção. Actualmente, tanto para os governos como para as empresas, a criação de espaços seguros livres de COVID-19 é uma prioridade.

Neste contexto, a Prosegur lança um desafio às startups, independentemente da sua origem, para encontrarem soluções de segurança com o objectivo de criar espaços de trabalho livres de COVID-19 e, portanto, mais seguros. O objectivo do desafio é projectar soluções eficazes que possam ser combinadas entre si e permitir a criação de uma proposta abrangente para o cliente final.

O desafio foca-se em três áreas prioritárias. O primeiro é o controlo de fluxo de pessoas na área de trabalho, que abrange aspectos como limites de capacidade, uso de elementos de protecção individual (máscaras, luvas, etc.), controlo de filas (número de pessoas, distância de segurança, período de tempo, etc.) ou detecção de zonas de risco.

O segundo é o controlo de acesso e sistemas de validação de identidade que permitem o controlo de acesso automático, sem contacto, para trabalhadores e visitantes. Tudo com a máxima garantia de segurança e evitando qualquer tipo de fraude.

O terceiro são os sistemas de monitorização de saúde usando plataformas Command & Control (Comando e Controlo). Para este eixo propõe-se a incorporação de plataformas de comunicação que ofereçam ferramentas de autoavaliação e comunicação com médicos e serviços de emergência, se necessário, bem como a implementação de dispositivos de monitorização de saúde que permitam o controlo remoto dos sinais vitais.

Esta iniciativa faz parte do programa de inovação aberta lançado pela Prosegur no início deste ano, denominado Come In. É o primeiro projecto de inovação aberta promovido por uma das grandes multinacionais de segurança privada.

 Para além do desafio referente ao COVID-19, o programa apresenta outros cinco reptos à colaboração das startups:

  • Cibersegurança: como reforçar a segurança e a confiança na rede IoT e nos seus dispositivos.
  • Segurança: como garantir a segurança em espaços ou eventos lotados com métodos não invasivos.
  •  Cash: como melhorar a eficiência da gestão de numerário.
  • Alarmes: como simplificar a compra e a gestão de produtos ou serviços sem intervenção humana.
  • Âmbito corporativo: como proteger os dados pessoais e as fontes de informação do cidadão na esfera pública e privada.

Para Javier Cabrerizo, COO da Prosegur, “perante os novos desafios que enfrentamos como empresa e como sociedade, a inovação é mais importante do que nunca. Por esse motivo, procuramos o melhor talento empresarial e tecnológico que, junto com a capacidade de um líder mundial como a Prosegur, permita-nos continuar a desenvolver soluções inovadoras para garantir a segurança em todas as áreas e em qualquer situação.”

A apresentação de propostas está disponível até 4 de maio. Este desafio foi lançado nacional e internacionalmente. O processo de selecção e avaliação irá escolher 45 startups iniciais e terá dois comités de selecção. Posteriormente, os 15 projectos finalistas apresentarão as propostas piloto. Após este processo, os cinco vencedores irão assinar um contrato de quatro meses para melhorar o produto, em colaboração com as unidades de negócios da Prosegur e dos seus clientes.

Os projectos seleccionados terão a oportunidade de testar o seu potencial e inclusive comercializarem-se à escala global. Neste sentido, Daniel García, director de inovação da Prosegur, afirma: “as propostas inovadoras que ofereçam novas soluções para garantir espaços COVID Free terão a oportunidade de se apoiar nas unidades de negócios da empresa e obter visibilidade internacional. Vão receber o apoio e o compromisso de um embaixador como a Prosegur, que, com acesso a um mercado potencial de 25 países, pode ajudá-los a gerar negócio, estabelecendo, assim, um relacionamento mutuamente benéfico e duradouro.”