Realidade virtual poderá ser usada para caracterizar cenários de acidentes

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“A investigação de acidentes e perícias científicas determinam não apenas o que aconteceu, mas também como e porquê, e as conclusões da investigação poderão formar a base do plano de acção para impedir que o incidente ocorra novamente e para definir acções correctivas”, salienta Francisco Castro, investigador em dinâmica de acidentes do INEGI, num artigo publicado hoje.

Como aponta, “a utilização de ferramentas digitais para caracterizar os cenários de acidentes poderá em breve permitir revisitar o local do acidente através das técnicas imersivas de realidade virtual”. Esta é uma das apostas do Centro Pericial de Acidentes (CENPERCA) do INEGI.

O CENPERCA já realizou mais de 290 perícias, envolvendo investigadores das Forças de Segurança (PSP e GNR) e unidades orgânicas da Universidade do Port. “Permite-nos afirmar que a informação recolhida nas investigações periciais é de grande importância científica e essencial para a prevenção de novos acidentes“, refere o investigador no artigo.

Como adianta, “a equipa de consultores do INEGI tem vindo apostar na investigação topográfica e de realidade virtual/aumentada, através da utilização de drones e scanners laser e equipamentos multimédia, e dinâmica, recorrendo a animação por software apropriado, de modo a recriar com maior fidelidade e ajudar a entender o nexo de casualidade das ocorrências”.