Em 2018, quase 2,4 milhões de acidentes de trabalho não fatais resultaram na ausência de trabalhadores durante quatro dias ou mais nos países da União Europeia. Foram ainda registados 2 954 acidentes fatais relacionados com o trabalho. Os dados divulgados recentemente têm origem na análise do Eurostat.
Os homens eram consideravelmente mais propensos do que as mulheres a ter um acidente de trabalho. Em 2018, quase 8 em 10 (78%) acidentes não mortais e a grande maioria (96%) dos acidentes de trabalho fatais na UE envolveram homens.
Outra forma de analisar a informação sobre acidentes no trabalho é expressar o número de acidentes em relação ao número de pessoas empregadas ajustado para reflectir a dimensão relativa dos sectores económicos a nível da UE; isto produz um rácio referido como a taxa de incidência normalizada.
A taxa de incidência normalizada diminuiu nos últimos anos na UE: de 2,87 acidentes mortais por 100 000 trabalhadores em 2010 para 2,21 em 2018.
Entre os Estados-membros individuais da UE, as taxas mais elevadas foram registadas no Luxemburgo com 6,42 acidentes mortais por 100 000 trabalhadores, seguido da Roménia (5,27), Letónia (4,69), Chipre (4,51) e Áustria (4,31). Em contrapartida, os Países Baixos registaram a taxa de incidência normalizada mais baixa em 2018, com 0,87 acidentes mortais por 100 000 trabalhadores. Seguiram-se a Alemanha (1,00), a Finlândia (1,28), a Suécia (1,66) e a Grécia (1,69).
Em Portugal a taxa é de 2,69 em 2018, contra os 4,94 de 2011, surgindo na 16ª posição. Em 2011 encontrava-se na 26ª posição, ficando à sua frente a Letónia, França e Roménia.
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