“Ambiente de risco do retalho é mais complexo e mais dispendioso do que nunca”

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O Covid-19 teve fortes impactos no comércio e na indústria, intensificados pelas mudanças do comportamento dos consumidores, sendo que um recente inquérito global sobre segurança no retalho da National Retail Federation aponta para um aumento do risco no retalho, especialmente quando chega ao comportamento criminoso.

Segundo o inquérito, os retalhistas apontam que a pandemia resultou num aumento do risco global das suas organizações. Além disso, trouxe novas áreas de destaque, uma vez que os consumidores tiveram de encontrar novas formas de obter os seus produtos e, consequentemente, os criminosos exploraram novos canais direccionados para a compra online, pick up na loja e outros métodos multicanal, os quais se tornaram alvos maduros.

A perda média por incidente de furto ou roubo em lojas aumentou. O inquérito sublinha o aumento das ameaças reais contra empregados e clientes e destaca a importância de um maior apoio dos legisladores e forças de segurança.

O documento chama a atenção para o aumento contínuo de cibercrimes, tiroteios e outros incidentes violentos em centros comerciais e lojas.

Para fazer face a esta realidade, os inquiridos destaca que a sua organização estava a investir em recursos tecnológicos e mais recursos humanos. O documento salienta que “o ambiente de risco do retalho é mais complexo e mais dispendioso do que nunca”.

Os profissionais têm uma lista crescente de ameaças nos seus radares. Quando questionados sobre o que áreas têm aumentado de prioridade nos últimos cinco anos, os profissionais apontam a violência, juntamente com incidentes cibernéticos e crime organizado.

O roubo interno surge em quarto lugar. Esta foi a área que conheceu maior redução, com um terço dos inquiridos a referir que diminui ligeira ou significativamente. O furto em lojas também foi uma ameaça reduzida no último ano para cerca de 30% dos inquiridos.

O roubo de carga foi a maior área em que a pandemia não teve impacto, com cerca de sete em cada 10 a dizer que não há alterações.

De facto, em comparação com o ano anterior, mais do dobro dos inquiridos relataram que as vendas multicanais foram a sua fonte de fraude de crescimento mais rápido.
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