Unidade Especial de Polícia da PSP comemora 14º aniversário

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Criada em 5 de Maio de 2008, a Unidade Especial de Polícia constitui-se como unidade de reserva da Polícia de Segurança Pública (PSP) especialmente vocacionada para operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos, intervenção táctica em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, complexidade e risco, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades, inativação de explosivos e segurança em subsolo e aprontamento e projeção de polícias para missões internacionais.

A UEP desenvolve anualmente, em média, cerca de 2800 missões, na sua maioria de:

– Apoio a policiamentos de maior complexidade ou risco;

– Reforço de patrulhamento;

– Segurança a instalações críticas e sensíveis;

– Apoio à estrutura de investigação criminal;

– Segurança a Altas Entidades e Protecção de testemunhas;

– Buscas preventivas/segurança de espaços físicos.

A UEP compreende cinco subunidades operacionais e possui forças destacadas nos Comandos Regionais dos Açores e Madeira, no Comando Metropolitano do Porto e no Comando de Faro.

·         O Corpo de Intervenção (CI)

A história de unidades da PSP dedicadas à manutenção e/ou reposição da ordem pública data de 1960,com a criação da Companhia Móvel, para corresponder à necessidade urgente de mobilizar efetivos policiais para as ex-colónias portugueses no ultramar, modelo que se manteve até 1974. Já nessa altura incorporava binómios cinotécnicos treinados para funções de ordem pública.

O CI, como hoje o conhecemos, resulta da evolução histórica desse formato.

·         O Grupo de Operações Especiais (GOE)

A apresentação desta subunidade dá-se em Janeiro de 1983 e, até hoje, o GOE mantém a sua génese marcadamente contraterrorista mas, à semelhança do que aconteceu com as suas congéneres europeias, alargou o seu âmbito de atuação, assumindo-se como uma verdadeira unidade de operações especiais de polícia, com larga amplitude de intervenção em situações de elevada complexidade e risco.

·         O Corpo de Segurança Pessoal (CSP)

O Corpo de Segurança Pessoal é a unidade responsável pela Segurança Pessoal de Altas Entidades, portuguesas e estrangeiras no nosso país, bem como pela Protecção Policial de testemunhas de processos judiciais ou de cidadãos sujeitos a ameaça relevante, competência exclusiva da PSP.

·         O Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS)

Em 1961 foram criadas na PSP as primeiras equipas de inativação de explosivos, então denominadas de Brigadas de Minas e Armadilhas (BMA), nome decalcado das equipas do Exército, onde os pioneiros da PSP nesta área receberam a sua formação.

O curso de Segurança em Subsolo realizou-se em 1998 e, em Janeiro de 2000, foi criado o Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo.

A partir de Setembro de 2001 foi consolidada a valência Nuclear, Radiológica, Biológica e Química, associada aos Explosivos (NRBQ-E).

·         O Grupo Operacional Cinotécnico (GOC)

Contrariamente ao pensamento comum, a vertente cinotécnica na PSP remonta aos anos trinta do século XX, tendo-se inspirado inicialmente nas escolas alemã e italiana. Em 1939 surge o primeiro canil conhecido em Portugal para albergar especificamente cães para apoio à atividade policial e, em 1954, elementos provenientes dos Comandos de Lisboa e Porto passam a integrar o Pelotão Cinotécnico da Polícia do Estado da Índia.

A actividade cinotécnica tem revestido uma cada vez maior importância para a operacionalidade da PSP, nomeadamente na complementaridade com outras especialidades ou situações: Ordem Pública e Intervenção Tática, Detecção de Armas e Estupefacientes, Detecção de Explosivos e Busca e Salvamento.

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