A Lloyd’s Register e a Lloyd’s Register Foundation lançaram um novo relatório (em inglês) ‘Iluminar o bem-estar dos profissionais do mar’. O relatório destaca a ligação entre bem-estar e segurança e sublinha a necessidade de apoio estrutural aos marítimos, de uma melhor avaliação do bem-estar mental e analisa quais as intervenções que foram mais bem recebidas pelos marítimos.
Cerca de 90% das mercadorias comercializadas são transportadas através dos oceanos. Graças a 1,65 milhões de profissionais do mar, esta rede global de transportes mantém os produtos em movimento, fornecendo-nos tudo o que precisamos no nosso dia-a-dia vidas.
O Director de Marketing do Lloyd’s Register, Philippa Charlton, afirmou: “não se pode esperar que os profissionais operem navios em segurança sem um ambiente que promova o bom bem-estar psicológico e a saúde mental. Estamos a ver alguns bons exemplos de progresso na indústria no sentido de um ambiente de trabalho mais favorável e centrado no ser humano para os marítimos – mas ainda há um longo caminho a percorrer”.
O relatório, que inclui vários comentários anónimos de profissionais de todo o mundo, apela a mais investigação e desenvolvimento para melhor avaliar e proteger o bem-estar dos profissionais, incluindo a utilização de tecnologias inovadoras como ferramentas de apoio.
Sugere também que os empregadores marítimos devem reconhecer o valor de manter as mudanças práticas implementadas pela primeira vez no âmbito da COVID-19, a fim de introduzir melhorias estruturais e duradouras no bem-estar dos marítimos.
Olivia Swift, Oficial Sénior de Programas da Lloyd’s Register Foundation, acrescentou: “As condições de trabalho a bordo podem ser optimizadas para apoiar mais o bem-estar através de alterações na concepção, contratos e programação dos navios. Os empregadores no sector marítimo podem utilizar uma miríade de iniciativas e orientações que foram criadas para melhorar o bem-estar dos marinheiros e sinalizar o compromisso com o pessoal e a indústria em geral.
“Medidas para abordar o bem-estar introduzidas durante a COVID-19, tais como maior conectividade e capacidade de comunicar regularmente com os entes queridos, devem ser adoptadas a longo prazo”, disse.
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