“O tecido empresarial tem de acelerar ainda mais a transformação digital”

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Em Portugal, a transformação digital vai representar 50% de todo o investimento nacional em Tecnologias da Informação e Comunicação até o final de 2025. De acordo com as previsões da IDC Portugal, este ano, o mercado de Tecnologias de Informação em Portugal irá ultrapassar pela primeira vez os 5 mil milhões de euros. Um crescimento de 3,9% face a 2021.

O IDC Directions, evento de Transformação Digital, destaca que, em 2022, mais de 50% do investimento em software será no modelo as a service. A tecnologia cloud é já mainstream. Este modelo ultrapassa significativamente os esquemas de licenciamento de software tradicionais.

Grande parte do investimento em tecnologia e no digital será canalizado para novos use cases de transformação digital. Já em 2023, 52% do investimento em tecnologia será para iniciativas digitais, e os investimentos diretos em transformação digital vão acelerar para um crescimento anual médio de 16,5%, no período de 2022 a 2025.

“Apesar desta aceleração, devemos ambicionar mais para Portugal e para a Europa”, diz Gabriel Coimbra.

Para o Group Vice President and Country Manager da IDC Portugal, o sucesso de Portugal nesta economia cada vez mais digital tem de ter por base cinco pilares importantes:

“O tecido empresarial tem de acelerar ainda mais a transformação digital; a transição digital no sector Público tem de ser mais rápida; Portugal tem obrigatoriamente de apostar mais na criação e atracção de talento; posicionar-se como um HUB para vários ecossistemas digitais e reforçar o foco na sustentabilidade.”

Portugal está a entrar na 3ª fase da transformação digital, caracterizada por um mundo digital-first. No nosso país, a 3ª plataforma representa já 2/3 do mercado, e continuará a crescer dois dígitos.

Serviços profissionais e área da Saúde lideram investimentos

O investimento em TI nos principais mercados verticais em Portugal continuará a aumentar até 2026. Os Serviços Profissionais e a Saúde registam o maior crescimento, com 8,1% e 7,6%, respectivamente. Seguidos pelas áreas dos Seguros (7,3%), Governo (6,9%), Transportes, Retalho (6,2%) e Manufacturing (6,1%).

A área da Banca e das Telecomunicações são as que registam um crescimento do investimento ligeiramente mais reduzido, ainda que positivo – 5,4% e 6%.  

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