Europol analisou cibercrime em conferência

Cibersegurança e InfoSec Notícias

Mais de 300 peritos das forças policiais, do sector privado e do meio académico, reuniram-se na sede da Europol para o que se tornou numa das maiores plataformas de intercâmbio a nível mundial sobre o cibercrime.

Sob o tema “A Evolução do Policiamento – precisamos de um contrato social no espaço cibernético?” a conferência da Europol sobre o Cibercrime analisou os desafios e oportunidades que a era digital apresenta para o policiamento.

Esta conferência de dois dias (19-20 de Outubro), organizada pelo Centro Europeu de Cibercrime da Europol (EC3), contou com a participação de mais de 150 organizações e mais de 58 agências diferentes, que se empenharam em discussões sobre como enfrentar os desafios em causa e preparar-se proactivamente para as tecnologias emergentes. 

Os principais temas discutidos foram os seguintes:

  • Investigações criminais na era digital
  • O papel da aplicação da lei em manter o metaverso seguro e protegido
  • Tecnologias emergentes – separando a ficção do impacto real
  • O futuro agente da lei – em que áreas precisamos investir?

Nas suas observações finais, o chefe do Centro Europeu de Cibercriminalidade da Europol, Edvardas Sargileris, afirmou:

“Estes dois dias de discussões animadas e orientadas para a solução entre a aplicação da lei, a indústria e o meio académico provaram como as parcerias público-privadas se tornaram centrais na condução de investigações criminais no domínio digital. Estou ansioso por continuar a desenvolver as nossas relações de confiança para dar uma melhor resposta internacional ao panorama criminal em constante mudança”.

As conclusões da conferência, sublinharam isso mesmo:

O policiamento requer um quadro jurídico ágil e à prova do futuro para funcionar na era digital; a regulamentação e a inovação têm de se complementar mutuamente.

As parcerias públicas e privadas continuam a ser uma dimensão essencial na luta contra a cibercriminalidade.

Embora a segurança e a privacidade sejam a essência do nosso contrato social, desenvolvimentos como o metaverso, a inteligência artificial, a computação quântica, etc. mostram a constante necessidade de adaptação e evolução, a nível regional, nacional, e global.

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