Uma infraestrutura crítica muito particular: os portos

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As infraestruturas críticas são especialmente sensíveis a qualquer evento que afecte a segurança. Um aeroporto, uma central eléctrica, um hospital, uma estação de transportes… são instalações que podem causar um tremendo caos caso sofram uma falha, sabotagem ou qualquer tipo de incidente.

A tecnologia de vídeo, com a incorporação de inteligência artificial e algoritmos de deep learning, aumentou consideravelmente os níveis de segurança deste tipo de infraestruturas e, ao mesmo tempo, ajuda a realizar uma gestão mais eficaz.
Os portos são um caso especial: são infraestruturas críticas que exigem os mais elevados níveis de segurança e, ao mesmo tempo, é necessário que as operações internas sejam realizadas com absoluta precisão e fluidez. Por isso, é fundamental que a tecnologia de segurança não só não atrapalhe as operações, mas contribua para melhorá-las.
Um país como Espanha, com 8.000 quilómetros de costa – o maior da Europa – tem um grande número de portos, alguns deles com atividade logística e de transporte muito relevante. O seu correcto funcionamento é essencial para as cadeias de distribuição interna do referido país, exportações e importações, transporte de passageiros… Cerca de 60% das exportações e 85% das importações passam por estes portos, o que representa 53% do comércio exterior espanhol com a União Europeia. Os dados são impressionantes e exigem controlo e segurança de alto nível.
Quais são os pontos críticos de segurança? Primeiro, é necessário controlar todos os acessos: principalmente carros e outros veículos – de funcionários e visitantes – além de camiões de grande porte, responsáveis pela movimentação de mercadorias. Câmaras de videovigilância e reconhecimento de matrículas permitem um controlo de acesso rápido, eficiente e, além disso, sem erros. Na verdade, estes mesmos sistemas dão a opção de rastrear veículos dentro do porto, sabendo por onde viajaram e a que horas, e também quando saem. Ou seja, rotas e tempos podem ser monitorizados com máxima precisão.
Um segundo aspecto crítico é o controlo de área, que no caso de um porto costuma ter muitos quilómetros de extensão, o que dificulta a vigilância. É fundamental ter câmaras equipadas com a melhor óptica – resolução e capacidade de zoom – que também sejam capazes de capturar detalhes em qualquer situação de luz, de dia ou de noite. Na verdade, é comum combinar câmaras convencionais com câmaras de tecnologia térmica: as câmaras térmicas detectam uma pessoa que atravessa uma área e entra numa zona não autorizada, enquanto as câmaras convencionais focam no evento detectado e oferecem imagens nítidas.
A incorporação de algoritmos de inteligência artificial e Deep Learning faz o resto: se forem programados os parâmetros adequados, o sistema de segurança gera o alerta automaticamente e practicamente sem margem de erro. Em grandes áreas, como um porto, é uma grande vantagem que a tecnologia avise sobre um evento e indique o ponto exacto onde ocorreu, pois desta forma o pessoal de segurança vai até ao local preciso quando necessário, e não se desperdiçam recursos a realizar rondas e inspecções em todas as instalações.
O terceiro aspecto que deve ser controlado num porto é o acesso pelo mar; é essencial para detectar embarcações que se aproximam. Neste caso, não só por segurança, mas também para facilitar a gestão do tráfego marítimo: entrada, saída de navios, atracação nas docas… As câmaras e posicionadores disponíveis no mercado dão a oportunidade de detectar navios a mais de 10 quilómetros de distância e identificar as suas características entre três e quatro quilómetros.
A gestão portuária é extremamente complexa e a tecnologia ajuda a gerir com precisão o que acontece e, ao mesmo tempo, a proteger o local, que é a primeira premissa para o bom desenvolvimento das operações. Em suma, graças à tecnologia, agimos com mais rapidez e precisão, a utilização de recursos é melhorada e os riscos e erros são reduzidos.

Artigo produzido por Hikvision