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Eaton apresenta novidades ao mercado português

Notícias Segurança Electrónica

A Eaton apresentou, recentemente, ao mercado português os seus novos produtos ao nível de iluminação de segurança e detecção de intrusão e incêndio, no âmbito da sua divisão Life Safety. Lisboa foi uma das 14 cidades europeias que recebeu a carrinha da Eaton, devidamente equipada com as mais recentes novidades ao nível dos equipamentos de segurança da vida.

Rui Florêncio e José Luís Barbosa

Depois do lançamento europeu em Setembro, chega a Portugal, em Janeiro de 2019, um novo conceito de beams. “Aliamos um produto usado no ramo industrial para ter a possibilidade de aplicação aos edifícios normais”, avança Rui Florêncio, gestor de produto de iluminação de emergência. O equipamento conta com tecnologia led, tem entre uma a três horas de autonomia e pode ser encastrado. Há ainda a “possibilidade de rotação do aparelho, podendo ser instalado tanto no tecto como na parede, podendo ser orientado para a direcção que queremos”, para tal conta também com a ajuda da identificação dos ângulos possíveis. O mesmo produto permite ainda ter um ângulo mais aberto e outro mais fechado e um nível de bolha para evitar que o aparelho fique torto.

José Luís Barbosa, gestor de produto de segurança, apresentou os componentes para sistemas de detecção de intrusão e sistemas de detecção de intrusão sem fios por rádio frequência. “Conseguimos ter uma resposta para toda a tipologia de obras – residencial, comercial e industrial”, diz. Além destes sistemas, apresentou também o sistema de detecção de incêndio auto-endereçável. A empresa apresentou também o AFDD+, um dispositivo de protecção anti-incêndios com detecção de defeito de arco eléctrico com MCB/RCD integrado. O sistema permite a protecção contra sobrecargas, contra curto-circuito e correntes de fuga à terra.

A Eaton conta ainda com um novo sistema de sinalização adaptativa, em alternativa à iluminação estática, disponível em Portugal desde este mês. O sistema dá resposta aos estudos feitos relativamente à resposta das pessoas em situações de emergência, os quais apontam que 70% das pessoas em situação de evacuação saem do edifício por onde entraram.

Segundo Rui Florêncio, o sistema permite melhorar a sua visibilidade, por ter um sistema de flash, especialmente em ambientes com alguma poluição visual, e uma rápida resposta a alterações de caminhos de evacuação. O sistema pode ser comandado no sentido de orientar as setas para a direcção mais apropriada. Além disso, é possível apresentar uma cruz vermelha, iluminada, bloqueando a passagem das pessoas e dirigi-las para zonas alternativas e seguras. “Como a manutenção em Portugal é cada vez mais difícil de forma correcta, estes próprios blocos fazem a sua própria gestão no sentido de prolongar a vida útil do aparelho”, diz. Além disso, permite saber o estado de cada armadura, as condições do led, bateria e carregadores e guardar um registo sobre cada um.

À Security Magazine, Bruno Soares, responsável da marca para o canal IT no mercado português, salienta que a “Eaton procura ter sistemas

que permitam ajudar-nos rapidamente à tomada da melhor decisão em caso de anomalia temporal ou catastrófica”. Com sede em Mem Martins, Bruno Soares explica que a empresa tem um “foco muito grande no cliente, no distribuidor e no parceiro”. Como afirma, “procuramos estar presentes, ser rápidos a responder, com bons prazos de entrega, alicerçados e focalizados no canal de distribuição”. Actualmente, o responsável explica que apesar de a empresa estar “muito bem implementada no mercado nacional procuramos reforçar a nossa aposta junto dos decisores, ou seja, dos clientes finais que utilizam os nossos produtos no dia-a-dia e que, muitas vezes, não identificam à primeira a Eaton”.

A actividade da Eaton em Portugal está ligada à antiga Pretrónica, marca fundada em 1975 e pioneira na produção e comercialização de armaduras de iluminação de emergência. Em 1989 a empresa foi adquirida pelo grupo Menvier Swain, com sede no Reino Unido, o que lhe possibilitou um alargamento da gama de produtos, incluindo toda a gama de produtos de segurança, nomeadamente detecção de incêndio e intrusão. Em 1997 o grupo foi adquirido pela Cooper Industries, um grupo industrial norte-americano. A integração na Cooper determinou uma nova fase na actividade da Pretrónica. A direcção da Cooper Menvier considerou Portugal um mercado prioritário. Um ano depois, em 1998, a produção local é abandonada, passando a Pretrónica a dedicar-se exclusivamente à comercialização de produtos fabricados por empresas do grupo. Há três anos a Eaton adquiriu a empresa.

 

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