Ciberataques entre principais ameaças para os CEOs de Portugal

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A possibilidade de um ciberataque global é apontado pelos líderes de algumas das maiores empresas em Portugal e um dos principais riscos que a economia mundial enfrenta. Esta é uma das conclusões do estudo CEO Veiws desenvolvido pela Deloitte, hoje divulgado.

O estudo aponta ainda o aumento do proteccionismo, crescimento do radicalismo/populismo como principais riscos. Como refere, o desafio da inovação e evolução tecnológica são, neste contexto, referenciados como uma aposta cada vez maior para o desenvolvimento de negócio, estando no topo da estratégia de crescimento das organizações.

O CEO Views é um estudo da Deloitte, realizado no âmbito do Investor Relations & Governance Awards 2018, que reúne a visão dos principais líderes nacionais acerca das tendências que irão impactar as empresas e a economia portuguesa e europeia. Os dados foram recolhidos entre Agosto e Setembro de 2018 e resultam da análise das 39 respostas recebidas.

“Estes resultados podem derivar de fenómenos de incerteza social, económica e política que têm emergido em diferentes países, obrigando os agentes económicos a desempenhar um papel de maior vigilância macroeconómica, explorando em particular as ameaças e as oportunidades da evolução tecnológica”, avança António Lagartixo, Partner e membro do Comité Executivo da Deloitte.

“As organizações revelam, nesta edição do estudo, estar mais preparadas para a transformação digital, contudo, à medida que a 4ª revolução industrial se concretiza, com a rápida proliferação do uso de robots e da automação de processos, do big data, da inteligência artificial, as empresas terão que acelerar o ritmo da mudança”, refere António Lagartixo, da Deloitte. “O resultado desta revolução, que ocorre num ambiente de conectividade global e de mudança demográfica sem precedentes, irá perpetuar-se e provavelmente alargar as diferenças existentes entre as organizações que estão preparadas e aquelas que não estão.”