ISIO alerta para consciencialização situacional e protocolos de segurança para hotelaria

Notícias Saúde

A International Security Industry Organization (ISIO) alertou, esta semana, para a importância da consciencialização situacional e dos protocolos de segurança operacional nos hóteis para combate com novo coronavirus. Como indica, a formação deverá ser realizada em conjunto e pessoalmente a todos pelo departamento de segurança, pois esta é uma ameaça à segurança.

Os protocolos foram desenvolvidos para proteger os funcionários deste sector de actividade, especialmente afectos à limpeza e serviço de quartos. O protocolo, segundo aponta a ISIO, é relevante tanto para a hotelaria como outros sectores como internatos, centros de reabilitação e casas de repouso.

Estágios indicados pela ISIO:

Estágio 1 – A ISIO alerta para o período de incubação da doença e da existência de casos assintomáticos – portadores da doença sem sinais da mesma. O documento indica que por vezes pode existir tendência para os funcionários beberem das garrafas ou comerem alimentos deixados na sala. Essa prática deve acabar pois os funcionários podem contrair a doença através de qualquer produto contaminado. A equipa de limpeza e pessoal do restaurante devem usar máscaras sempre que entrarem e saírem dos quartos dos hóspedes. Os funcionários devem usar um desinfectante para as mãos à base de álcool antes de entrar e sair de qualquer quarto de hóspedes. Se as mãos estiverem sujas devem ser lavadas com água e sabão entre 40 a 60 segundos. as máscaras devem ser colocadas no rosto somente depois da higienização das mãos. Todos os talheres e louças devem ser higienizadas correctamente, com água quente e detergente.

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Estágio 2 – Consciência situacional da segurança do hotel
– Segundo a ISIO, os funcionários devem estar cientes de que devem escutar à porta dos quartos antes de entrarem, no sentido de perceberem se os hóspedes tossem. Se houver indicadores ou sintomas, a equipa não deve entrar nesse quarto. O supervisor/ gestor de segurança deverá ligar ao hóspede e fazer perguntas pertinentes ou oferecer assistência médica. Haverá situações em que os hóspedes deixam a porta aberta ou abrem-na antes do funcionário chegar sem que seja possível detectar nenhuma situação. Nestes casos, assim que os funcionários ouvirem tosse ou perceberem sinais de infecção, quando estiverem dentro do quarto, se se aperceberem da existência de remédios ou lenços, deverão sair do quarto e informar a segurança. A segurança deve entrar em contacto com o hóspede e oferecer suporte médico.
Ao entrar em quartos ocupados mas sem hóspedes ou que foram deixados recentemente, deverá ser identificado se existem lenços ou resíduos de papel semelhantes, espalhados ou no lixo. E ter especial atenção se estão associados a vários medicamentos ou desinfectantes. Quando há indicadores, o quarto deverá ser limpo por alguém com equipamento HAZMAT. Lixos e utensílios de limpeza, como esponjas e roupas devem ser usados e guardados e higienizados separadamente.
Os mesmo protocolos, segundo a ISIO, devem ser aplicados ao serviço de quartos, ou seja, se ouvirem tosse, os funcionários deverão deixar a comida à porta e informar imediatamente a segurança. Os funcionários não devem entrar nesse quarto. O gestor de segurança fará a ligação ao hóspede, informando-o sobre a comida à porta do quarto. A segurança poderá oferecer assistência, incluindo oferecer-se para ligar para a assistência médica. Os funcionários não devem beber ou comer nada que volte na bandeja.
Para os serviços de limpeza, a mesma organização diz que os hóteis devem escolher empresas de gestão de resíduos para fornecerem lixos especiais e panos próprios para as tarefas domésticas, bem como caixotes de lixo descartáveis.

Esta organização sugere o encerramento de alguns serviços, nomeadamente spas, ginásios, saunas, banhos turcos e piscinas, até que a situação esteja controlada.

Além disso refere que todas as pessoas, sejam trabalhadores, fornecedores, convidados, podem ocultar o seu estado e histórico médico devido ao estigma ou à necessidade de ficar de quarentena. A decisão de mentir ou omitir pode ser egoísta, muitas vezes para proteger o seu próprio trabalho ou família.

Como refere, cada departamento pode ter os seus próprios problemas e, portanto, os responsáveis devem considerar limitar ou mitigar o problema. O sucesso da segurança depende do nível de consciência situacional das pessoas no local – decisores – e da sua velocidade de reacção.