COVID-19: iServices sugere chamadas em alta-voz e utilização de assistentes virtuais

Notícias

Os nossos equipamentos de uso pessoal (ou profissional) que possuem écrans tácteis necessitam de ser higienizados com regularidade, uma vez que a contaminação de superfícies é uma das formas de transmissão de COVID-19, diz iServices. De acordo com os especialistas de saúde contactados pela empresa, “a contaminação está, sobretudo, naquilo que fazemos logo após o manuseio dos dispositivos, por isso, manter as mãos bem lavadas e, de preferência, passar um gel de álcool para as mãos, com regularidade, é muito conveniente”.

A directora de marketing e comunicação da iServices, Vânia Guerreiro, relembra que nos dispositivos possuem écrans táteis, a parte do aparelho que está mais sujeita à sujidade e, consequentemente, à contaminação por vírus ou bactérias é o display. “É nele que colocamos os nossos dedos centenas de vezes ao dia. Ao fazê-lo, deixamos, inevitavelmente, o óleo natural do nosso corpo, gordura, restos de comida, e tudo o que de anti-higiénico tivermos capacidade de imaginar”.

Por esta razão, os profissionais de saúde aconselham a que se “evite tocar no rosto ao manusear os dispositivos”. Como refere, “este é um conselho generalista, mas sabemos que tal se pode tornar bastante complicado quando se trata, por exemplo, do telemóvel que temos de colocar, normalmente, junto ao ouvido”.

Vânia Guerreiro sublinha que “a opção pela realização de chamadas em alta-voz e a utilização dos assistentes como a Siri ou o Google Assistant podem ser uma boa escolha para este período de contingência”. Desta forma, “podemos receber e realizar chamadas sem ter de tocar nos aparelhos, contudo a forma mais eficaz de prevenir é apenas uma: manter os equipamentos bem limpos”.




Pub

Como limpar os écrans dos dispositivos tácteis?
1. Desligue o écran;
2. Aplique uma solução de limpeza à base de álcool isopropílico directamente no ecrã táctil, com uma distância de cerca de 15 cm;
3. Passe uma camurça de microfibra sobre o écran de forma firme, mas sem apertar demais, em movimentos circulares, até que a sujidade seja completamente eliminada;
4. Nunca utilize materiais como água, detergente, sabão em pó, álcool etílico, limpa-vidros, acetona, desinfectante ou outros produtos de limpeza;
5. Deixe o aparelho a apanhar ar por alguns minutos antes de o reutilizar;

Estas instruções, segundo refere a responsável, também são válidas para películas protectoras e para complementar a limpeza do écran pode ainda utilizar um cotonete para retirar resíduos nas conexões USB e de áudio, além dos microfones e saídas de som.

Qual a regularidade com que devemos limpar os écrans tácteis?

“Actualmente, os écrans dos nossos smartphones, tablets e smartwatchs possuem uma finíssima camada oleofóbica”, esclarece. Esta camada existe sobretudo para “impedir que a maior parte da gordura dos nossos dedos se fixe de imediato nos displays, evitando que fiquem totalmente cobertos com marcas de dedo após cada utilização”.

Como esclarece, “embora o álcool isopropílico das soluções de limpeza não elimine essa camada oleofóbica, isso está directamente relacionado com o número de vezes que realizamos uma limpeza em profundidade. Esta camada oleofóbica desgasta-se naturalmente através do uso e com o passar dos anos deixará de ter eficácia. Por esta razão, para prevenir a contaminação aconselhamos a que se realize a limpeza com a solução de álcool isopropílico uma vez por dia e, para manter o aparelho sempre limpo, deve passar-se um pano de microfibra, seco e limpo, para retirar a sujidade natural, após cada utilização”.