INCM e Augentic escolhidas para modernização de passaporte biométrico nos Camarões

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O consórcio entre a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, S.A., e a empresa alemã AUGENTIC GmbH foi a proposta escolhida para apoiar a República dos Camarões na modernização do passaporte biométrico e do seu processo de emissão.

Num período em que a reindustrialização é cada vez mais apontada como uma das soluções para diminuir os impactos da crise económica, a Imprensa Nacional – Casa da Moeda (INCM) fecha um contrato de 200 milhões de euros, a 10 anos, com a República dos Camarões, através de um consórcio luso-germano entre a INCM e a sociedade Augentic GmbH, cuja proposta foi escolhida para apoiar a República dos Camarões na modernização do passaporte biométrico e do seu processo de emissão.

Esta conquista da empresa pública portuguesa, fornecedora de soluções de identidade topo de gama e de elevada segurança, reforça “o seu posicionamento na modernização do sector público de outras geografias prosseguindo a sua mais recente estratégia de exportação de expertise nacional, na qual já tem presença relevante em mais de 10 países de quatro continentes”.

A implementação do programa de passaporte electrónico na República dos Camarões vai abranger todo o processo de emissão de documentos de viagem assegurando assim os mais altos níveis de segurança, privacidade e conveniência aos seus cidadãos. Além disso, está também prevista a transferência abrangente de tecnologia e capacitação nos Camarões, apoiada pela experiência comprovada da INCM em outras implementações de e-Government a nível nacional e internacional.

O contrato com o prazo de 10 anos foi assinado, no passado dia 17, em Yaoundé entre Martin Mbarga Nguele, o Delegado Geral para a Segurança Nacional, e Labinot Carreti, CEO da AUGENTIC e, em representação do consórcio, com a INCM.

Gonçalo Caseiro, Presidente do Conselho de Administração da INCM, sublinha que “este contrato representa, para a INCM, um passo relevante na exportação de bens e tecnologia de ponta, correspondendo por si só a um aumento de 5% do volume anual de vendas. Tal só é possível aliando dois factores que têm sido fundamentais na História desta instituição: a permanente modernização da empresa e das suas infraestruturas e os seus recursos humanos. Portugal foi pioneiro neste produto quando, em 2006, foi um dos primeiros países do mundo a implementar o passaporte biométrico, uma das mais emblemáticas medidas Simplex dessa altura. Hoje dominamos a cadeia de valor, em grande parte devido à aproximação à academia em Portugal que nos permite trabalhar com os mais conceituados investigadores do país e à nossa engenharia de topo mundial. Colocar este “arsenal” ao serviço de outros países, como a República dos Camarões, é não só um motivo de orgulho como uma missão desta instituição.”