No rescaldo da pandemia de COVID-19, parece que o teletrabalho veio para ficar, mas o que podemos aprender sobre a segurança e a saúde dos teletrabalhadores com as empresas que já tinham teletrabalho antes da pandemia? Esta é a pergunta deixada pela Agência Europeia de Segurança e Saúde no trabalho.
O novo relatório identifica as principais características dos teletrabalhadores no domicílio e das empresas com teletrabalho em vigor, analisando algumas das medidas de prevenção mais comuns que estão a ser aplicadas para combater os riscos físicos e psicossociais associados para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.
O relatório baseia-se em dados do inquérito ESENER da EU-OSHA, do Inquérito às Forças de Trabalho da União Europeia e do Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho de 2015 da Eurofound.
Os últimos dados do inquérito pré-pandémico são analisados a fim de fornecer factos e números valiosos para os responsáveis pelo planeamento e pela aplicação dos acordos de teletrabalho após a pandemia, com especial destaque para a prevenção das lesões musculoesqueléticas.
Segundo o documento, em 2019, Portugal contava com 4,8% dos seus trabalhadores a trabalhar a partir de casa, o que lhe conferia o sexto lugar na União Europeia (França surgia em primeiro lugar). Com a chegada do Covid-19, Portugal passou a ocupar a nona posição em 2020, com um total de 13,4% dos trabalhadores em teletrabalho.
Mais conclusões no site do OSHA em https://osha.europa.eu/sites/default/files/2021-10/Home_based_TW_OSH_preventive_measures_evidence_ESENER_3.pdf
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