As empresas de segurança em Portugal tiveram de enfrentar em 2020 o impacto negativo nos seus negócios causado pela pandemia de Covid-19, mas também surgiram novas oportunidades de crescimento devido à necessidade de instalar equipamento em empresas e espaços públicos para controlar a propagação da doença.
O valor do mercado situa-se nos 905 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 1,7% em relação a 2019, diz um recente estudo da consultora DBK, que conta com a análise de 41 empresas portuguesas.
Para estes valores contribuiu o crescimento de 2,2% do mercado a vigilância privada e de 3% do mercado dos sistemas de segurança electrónicos. Em contra-partida o mercado de transporte de valores caiu 7,6%.
Dos 905 milhões de euros referidos, 639 milhões dizem respeito aos serviços de vigilância privada, seguidos pela instalação de sistemas de segurança electrónicos com 205 milhões de euros e, por fim, o transporte de valores a valor 61 milhões de euros.
O sector “caracteriza-se por um elevado grau de concentração da oferta, com as cinco maiores empresas a terem uma quota de mercado de 55% em 2020, com a quota do grupo dos dez primeiros a subir para cerca de 80%”.
Em Setembro de 2021, um total de 86 operadores foram registados no Ministério da Administração Interna com a correspondente licença administrativa para prestar serviços de segurança privada em Portugal, mais cinco do que em Dezembro de 2020.
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