“39% das tecnologias utilizadas pelas organizações a nível mundial são consideradas obsoletas”

Cibersegurança e InfoSec Notícias

As empresas e entidades de administração podem melhorar a eficácia dos seus programas de cibersegurança em até 20% se se focarem em cinco práticas principais: actualização proactiva de tecnologia obsoleta; soluções de segurança bem integradas; resposta oportuna a incidentes; recuperação rápida de desastres; e capacidades precisas de detecção de ameaças através de ciberinteligência. Esta é uma das conclusões do relatório anual da Cisco.

O relatório anual “Cisco Security Outcomes” revela as melhores práticas das empresas, incluindo actualizações Cloud, maiores integração e automação, e inteligência contra ameaças.

As empresas com melhores resultados realizam actualizações tecnológicas de forma proactiva, contam com estratégias maduras de SASE e ‘zero trust’ e aplicam ciberinteligência para gerir os riscos maiores.

Desenvolver uma estratégia de actualização tecnológica proactiva é mais crítico do que nunca, uma vez que, em média, 39% das tecnologias utilizadas pelas organizações a nível mundial são consideradas obsoletas. Neste sentido, as organizações com arquitecturas baseadas na Cloud têm mais do dobro de probabilidades de se actualizarem do que as empresas que contam com tecnologias mais antiquadas.

Por outro lado, as organizações com tecnologias integradas têm sete vezes mais probabilidades de alcançar altos níveis de automatização de processos. Para além disso, contam com uma capacidade de detecção de ameaças melhorada em 40%.

A automação é uma grande aliada para fazer frente ao défice de talento. De facto, mais de 75% dos departamentos de segurança afirma alcançar uma proteção sólida através de altos níveis de automação, que “duplicam” o rendimento dos colaboradores com menos experiência, ajudando as empresas a superar a escassez de profissionais e a falta de capacidades.

Também não se pode subestimar o valor das arquitecturas de segurança baseadas na Cloud. As organizações com implementações maduras de arquiteturas Zero Trust ou Secure Access Service Edge (SASE) têm mais 35% de probabilidade de sucesso na sua estratégia de segurança do que as empresas com implementações incipientes.

Da mesma forma, as organizações que se apoiam em ciberinteligência contra ameaças conseguem um tempo médio de reparação (Mean Time To Repair – MTTR) mais rápido, podendo ser inferior em até 50% ao MTTR das empresas que não a utilizam.

Avaliar, de forma regular e diversificada, a continuidade do negócio e as capacidades de recuperação de desastres, é também mais crítico do que nunca. As organizações proativas neste sentido têm 2,5 vezes mais probabilidades de manter a resiliência do seu negócio.

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