Por Inês Matos (Product Management and Sales Training) e Maria Padrão (Quality, Safety and Environment) da Jungheinrich Portugal
Não é um conceito novo reconhecer que o mundo atual está em constante mudança. Este reconhecimento trouxe uma maior consciencialização da importância da formação por parte das empresas, mas ainda há muito que evoluir.
Mais do que o cumprimento de uma obrigação legal, a formação deve ser encarada como um fator diferenciador, onde o conhecimento e as competências adquiridas contribuem para a valorização não só do colaborador como da própria empresa.
No que se refere à Segurança e Saúde no Trabalho (SST), investir na qualificação das pessoas assume especial destaque. É através da formação que os colaboradores alteram atitudes, aprendem novos comportamentos, identificam os fatores de risco associados às suas tarefas, bem como os métodos de trabalho mais seguros e medidas de proteção/prevenção.
Muitos acidentes de trabalho ocorrem devido ao desconhecimento dos procedimentos de segurança e utilização correta de equipamentos de trabalho e proteção.
Hoje em dia já faz parte da cultura da maioria das empresas ter um programa definido de acolhimento aos novos colaboradores que inclui a vertente SST. Apesar desta formação inicial ter um papel importante, não é suficiente para os comportamentos serem interiorizados.
Para ser efetiva, a formação deve ser assegurada de forma contínua baseando-se no levantamento das necessidades reais dos colaboradores. É desta forma que a empresa garante que os conhecimentos se mantêm atualizados, adquiridos e principalmente postos em prática.
Existem já várias ferramentas de formação, que aumentam a dinamização e alcance das mesmas. Como complemento às tradicionais formações em sala, é já possível utilizar recursos online através de diferentes plataformas, que permitem visualizar formandos e formador. Algumas destas permitem também a gamificação, potenciando uma maior motivação dos formandos o que resulta numa aprendizagem mais efetiva. É ainda possível criar formações online (o chamado e-learning) em plataformas que estão disponíveis para consulta 24h/7dias por semana, integrando não só texto, como imagens e vídeos.
A evolução nos últimos anos tem sido tal, que tudo isto já é possível fazer através do telemóvel, o que permite aprender seja durante uma viagem de transportes, seja numa pausa para um café.
Além disso, é também importante considerar que as técnicas de formação que resultam para uns, podem não resultar para outros. Atualmente, encontramos no mercado de trabalho, lado a lado, gerações com perfis completamente diferentes. Num extremo temos gerações que ainda se estão a adaptar às novas ferramentas digitais, e no outro gerações que fazem tudo através delas. É, por isso, importante que a empresa reveja e reavalie os seus métodos formativos. Afinal o objetivo de uma formação não é simplesmente passar informação, mas sim promover mudanças nos formandos, adquirindo as competências necessárias para o desempenho ou aperfeiçoamento de uma determinada função profissional.
Apesar da oferta de ferramentas digitais ser muito significativa e apresentar diversas vantagens, as temáticas da formação em SST devem relacionar-se o mais possível com as práticas diárias dos colaboradores, contemplando também, sempre que possível, uma componente prática para aplicação dos conhecimentos adquiridos e esclarecimento de dúvidas.
A formação é um pilar essencial no desenvolvimento dos colaboradores tornando-os mais responsáveis, esclarecidos e competentes. O seu envolvimento e a sua familiarização com os procedimentos de segurança estipulados são fundamentais para garantir a sua sensibilização e motivação, dando-lhes poder de tomada de decisão e de resolução de problemas contribuindo ativamente para o bem-estar, saúde e segurança.
Artigo patrocinado produzido por Jungheinrich Portugal
