O valor de mercado da segurança em Espanha superou os 5 mil milhões de euros, indica um estudo recente da DBK.
As 1571 empresas analisadas tiveram um recuo de 0,4% em 2020 como consequência da crise sanitária do coronavirus. Em 2021 nota-se um crescimento e recuperação moderada em paralelo com o regresso gradual da economia e a sua normal recuperação.
O volume de negócio agregado das empresas de segurança espanholas atingiu um máximo histórico de 5,1 mil milhões de euros, o que representa mais 4% face a 2020.
Os serviços de vigilância, apesar do elevado grau de maturidade, continuam a ser a principal área de actividade. As receitas geradas por este segmento são superiores a 2,7 mil milhões de euros, mais 1% que em 2020.
O mercado derivado da actividade de instalação, manutenção e ligação de sistemas electrónicos a CRA aumentou 7,3%, alcançando os 2,1 mil milhões de euros, representando 40,4% do total.
O restante do mercado está afecto à actividade de transporte de valores, com pouco mais de 300.000 euros.
Existe uma forte concentração do mercado em Espanha, com as 10 primeiras empresas a representarem mais de 70% do volume total do mercado.
A DBK prevê que o volume de negócios do sector abrande a sua taxa de crescimento num curto prazo, como resultado do agravamento da situação económica, subidas de taxas de juro e redução do poder de compra.
Segundo a APROSER, em 2020, o número de empresas distribuídas pelo território espanhol ascendia às 1.586, das quais 1.361 foram autorizadas pelo Ministério do Interior, 202 pela Generalitat de Catalunya e 23 pelo Governo Basco. A informação publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que 85% das empresas têm menos de 50 trabalhadores. Segundo divulgou, o número de vigilantes na segurança privada em Espanha é de cerca de 85.700, com uma média de idades de 47 anos – 13% são mulheres.
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