O Diagnóstico da Segurança Rodoviária na sua empresa

Notícias Opinião

Por José Guilherme, Segurança Rodoviária, CTT Correios de Portugal

Continuamos com mais um pequeno texto no âmbito da implementação de um Programa de Segurança Rodoviária na sua empresa.

E hoje o tema é o diagnóstico da sinistralidade na nossa frota.

Em primeiro lugar, temos que conhecer em detalhe como é construída a informação que temos (ou não temos?)… Como é feita a primeira recolha dos acidentes rodoviários, quem faz a consolidação e o tratamento….

Normalmente, existem origens diferentes para acidentes diferentes, – os que envolvem danos materiais e outros que abrangem os danos pessoais.

Seguradoras distintas, se há frota de aluguer também há informação com origem nas locadoras.

Numa fase inicial vamos detetar problemas, informação incompleta ou inexistente… Por isso, uma medida que se impõe de imediato é corrigir todas as falhas e garantir a qualidade da informação. Como em toda a atividade, a informação é essencial.

Na fase seguinte, é importante caracterizar os acidentes, como acontecem, com que tipo de veículo, que tipo de profissional, em que áreas… Esta análise é fundamental para a definição de todas as medidas que será necessário implementar… Todas as variáveis importantes devem ser consideradas e pode acontecer que seja necessário rever o modo de recolha da informação.

A seguir é importante definir alguns indicadores chave que permitam a comparação entre segmentos de frota e a própria evolução no tempo. É necessário relacionar o número de acidentes com a atividade da frota (Kms) e ter indicadores por segmentos específicos (exemplos, tipo de veiculo, tipo
de serviço, tipo de profissionais e até mesmo por trabalhador).

A seguir a parte mais interessante, analisar toda essa informação.

Vamos descobrir que certos tipos de profissionais têm mais acidentes (normalmente os contratados por prazos curtos), que determinados serviços e veículos têm mais acidentes, que há trabalhadores com muitos acidentes.

Antes de pensar as ações é importante ainda pensar no que devíamos ter feito e não fizemos…. Demos formação para um determinado veiculo novo? Preparamos os novos trabalhadores?

E a seguir é definir as ações necessárias… Que podem ser de curto ou longo prazo…

Mas este é outro artigo…

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