O Centro Hospitalar Médio Ave, em Santo Tirso, abriu recentemente um concurso público para aquisição de um sistema de videovigilância composto por 70 câmaras interiores e 30 exteriores.
“Com a massificação da prestação de serviços e a versatilidade de volatilidade das configurações espaciais dos espaços de atendimento, torna-se imprescindível a existência de um sistema de informação em videovigilância, que permita não apenas a recolha de imagens, mas também o seu tratamento e a aplicações de sistemas de IA, que permitam que sejam lançados avisos e ou tomem medidas em conformidade com ou sem ação humana directa”. refere o caderno de encargos.
Segundo a informação divulgada, é apontado que “a solução actualmente em exploração para videovigilância está obsoleta e está inutilizável, não permitindo a recolha nem guarda de imagens conforme a obrigação assumida pela autorização concedida pela CNPD”.
Nesse sentido, serão adquiridas nesta fase dois nós de videovigilância compostas por câmaras de interior e de exterior, bem como software com capacidade de recolha e gravação. Será ainda adicionado software de IA para inclusão de funcionalidades de analise instantânea e notificação. Serão ainda adquiridos dois storages de vídeo capazes de manter 30 dias de gravação ininterrupta.
A proposta deverá contemplar pelo menos 70 câmaras de interior. As mesmas devem garantir a captura de imagem e reconhecimento facial até 30 m. Além dessas, está ainda contemplada a aquisição de 30 câmaras de exterior.
O sistema deverá ser multi-streaming, permitindo uma imagem de visualização independente à gravação e deve gerar uma marca de água para verificação de autenticidade das imagens gravadas.
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