Portugal está em 14º lugar no Global Cybersecurity Index

Cibersegurança e InfoSec

Portugal passa para o 14.º lugar no Global Cybersecurity Index 2020, do International Telecommunication Union, (42.º em 2018) e para o 8.º lugar no ranking regional (Europa) (25.º em 2018). Para a melhoria de Portugal neste índice contribuiu o conjunto de iniciativas legislativas, técnicas, organizacionais, de desenvolvimento de capacidades e de cooperação que têm vindo a ser definidas e implementadas com o objetivo de reforçar o quadro da cibersegurança ao nível nacional nos últimos anos.

Este relatório, que analisa um conjunto de evidências em matéria de segurança do ciberespaço ao nível nacional, classifica como pontos fortes em Portugal as medidas legislativas e regulatórias, a existência e implementação de capacidades ao nível das equipas de resposta a incidentes – nacional e setorial – e a cooperação e sinergias entre agências e setores.

Muito perto de uma classificação máxima estão também as medidas implementadas ao nível estratégico e organizacional e as medidas para a sensibilização, formação, treino e educação para a cibersegurança.

A tabela é liderada pelos EUA, seguida pelo Reino Unido e Arábia Sáudita. Espanha encontra-se em quarto lugar, juntamente com a Coreia e Singapura.

Recorde-se que o Índice Global de Segurança do Ciberespaço foi lançado pela primeira vez em 2015 pela União Internacional das Telecomunicações (ITU) para medir o compromisso de 193 Estados Membros da ITU no que respeita à segurança do ciberespaço, de forma a ajudá-los a identificar áreas com perspetiva de melhoria, mas também, incentivar os países a agir por via da conscientização sobre o estado da Cibersegurança em todo o mundo. Estamos a falar dos riscos, prioridades e evolução dos recursos de Cibersegurança, aos quais o Global Cybersecurity Index também se adaptou para oferecer um maior número de medidas nesse sentido, a serem consideradas pelos países.

Assim, este relatório visa não só compreender melhor os compromissos dos países com a cibersegurança, mas também, identificar lacunas, encorajar a inclusão de boas práticas e fornecer informação útil para que os países melhorem o seu posicionamento nesta matéria.

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