Portugal alvo de ciberataques multivector

Cibersegurança e InfoSec Notícias

A Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ:CHKP), fornecedor de cibersegurança, apresentou hoje em conferência de imprensa virtual, os dados do estado actual da cibersegurança em Portugal, os quais, durante o período pandémico, agravaram-se substancialmente, colocando o volume de ataques cibernéticos às organizações do País acima da média europeia, com 377 ataques semanais por organização.

Portugal tem sido alvo de ataques cibernéticos multivector, que apostam na exploração de qualquer ponto fraco e inseguro existente nas infraestruturas das organizações. Estes ataques têm sido predominantemente efectuados via campanhas de e-mail phishing, 90%. A tipologia de ameaças a que as empresas portuguesas têm sido alvo ultrapassam em muito os valores ibéricos, europeus e mundiais, quer sejam ameaças Mobile, ataques bancários, criptomineração, ou botnets, estando somente alinhado com os valores mundiais a nível de roubo de dados (3,1%).

MobileBankingCryptominerBotnetInfoStealer
Portugal Avg.9.8%4.0%10.2%11.9%3.1%
Iberia Avg.8.0%3.8%9.3%10.4%3.4%
Europe Avg.4.8%2.8%4.9%6.4%2.6%
Global Avg.6.3%3.5%7.1%8.1%3.1%

O trabalho remoto levou a que as empresas tivessem que disponibilizar informação de negócio de forma distribuída e facilmente acessível através de muitas ferramentas que não se encontram seguras ou monitorizadas pelos seus departamentos de TI. Este facto, permite aos cibercriminosos explorar a oportunidade dos utilizadores, na sua maioria, trabalhar em casa em ambientes desprotegidos ou com protecção de segurança mínima para poder efectuar ciberataques massivos e sofisticados que permitam o acesso à informação sensível das empresas, sem que sejam detectados no primeiro momento.

A estas situações, a equipa da Check Point, reforça a necessidade de educação dos empregados, bem como a adopção de ferramentas de cibersegurança capazes de proteger e prevenir qualquer tipo de ataque, inclusivamente os desconhecidos, atá ao dispositivo final de cada utilizador, criando desta forma um ecossistema seguro para os dados e informação empresarial.

“É deveras preocupante ver os dados que temos sobre o aumento da cibercriminalidade em Portugal. Nunca tivemos uma situação tão crítica no nosso país!” declara Rui Duro, Country Manager da Check Point Software para Portugal. “Ao vermos este movimento a acontecer durante o tempo de confinamento, podemos desde já esperar um volume de ciberataques às organizações portuguesas ao longo dos próximos meses. Muitos destes ataques só revelarão a sua actividade e intuito final dentro de meses, quando conseguirem ter informação suficiente sobre as organizações e que possam comprometer o normal funcionamento das mesmas. As empresas têm que começar desde já tentar sanar este problema, mesmo que saibamos que o pior já sucedeu. É importante que de uma vez por todas, passemos a ter uma visão preventiva para que não cheguemos a sentir o impacto de um ataque, porque no momento em que se descobrir o vírus, os dados já estão comprometidos. Na Check Point procuramos apostar nesta prevenção de cibersegurança com uma solução de segurança integrada que permite garantir a segurança de dados e pessoas”, salienta o responsável português.