O Conselho de Segurança Privada (CSP), presidido pelo Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, aprovou ontem, por unanimidade, o Relatório Anual de Segurança Privada (RASP) de 2020.
Entre os principais números sobre o seCtor da segurança privada em Portugal, constantes do RASP 2020, destacam-se os seguintes:
– 83 empresas habilitadas a prestar serviços de segurança privada e detentoras de 127 alvarás;
– 31 entidades com licença de autoproteCção e detentoras de 38 licenças;
– 37 entidades formadoras licenciadas, com 471 espaços em todo o território nacional;
– 7 entidades consultoras e 1.853 entidades instaladoras de sistemas de segurança devidamente acreditadas;
– 60.233 profissionais habilitados ao exercício da segurança privada, dos quais 37.670 vinculados a empresas, detentores de 61.865 cartões válidos no conjunto das diversas especialidades;
– 97,8% dos vigilantes habilitados têm nacionalidade portuguesa, sendo 12% do género feminino.
Em matéria de fiscalização do sector, por parte da GNR e da PSP, foram realizadas 7.638 ações – de que resultou a detecção de 32 situações criminais pelo exercício ilícito da segurança privada.
As forças de segurança registaram ainda 1.673 situações contra-ordenacionais, as quais tiveram o tratamento adequado nos termos lei.
O CSP constitui-se como o órgão de consulta do membro do governo responsável pela área da administração interna e nele têm assento as entidades do Estado e os representantes do setor – empresas e profissionais da segurança privada.
O RASP 2020 respeita o novo modelo de relatório aprovado pelo CSP e que consagra uma nova abordagem: adiciona aos dados do Estado – existentes no sistema de informação dedicado da PSP – SIGESP – o contributo ativo dos representantes do sector, permitindo uma melhor caracterização socioeconómica da actividade de segurança privada em Portugal.
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