Associação Sindical da Segurança Privada pede reunião de conciliação em carta dirigida à DGERT

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Na carta aberta dirigida à Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) a Associação Sindical da Segurança Privada (ASSP) salienta que a preocupação deste sindicado na união do sector “é primordial”.

Segundo refere, “sempre foi vontade da associação sindical unir e pacificar o sector como um todo”. No entanto, diz, “vemos com preocupação uma disformidade pelo facto de dois CCTs com o mesmo enquadramento, parecerem estar distantes quando na realidade apenas algumas cláusulas os separam”.

Como destaca, a ASSP, através desta carta, solicita “uma reunião de conciliação, e que se convoquem todas as partes – associações patronais e sindicatos do sector – com o objectivo de se criar um CCT único”.

A ASSP destaca os principais pontos:

  • TdE – Transmissão de Estabelecimento (Vulgo cláusula 14.ª)
  • Horário de adaptabilidade (para 5 dias) exclusivamente para um período de referência anual de 180 dias
  • Criação de Tabelas de remuneração para as especialidades ARD/SPR/ARE
  • Criação de tabelas salariais e tipificação da especialidade – APA-P
  • Um Subsídio de alimentação igual para todas as especialidades
  • Subsídio de alimentação proporcional às horas suplementares realizadas em todos os regimes de horários
  • Obrigatoriedade de remuneração da prestação de trabalho suplementar naqueles termos
  • Horário concentrado, opcional, por vontade expressa e inequívoca do trabalhador
  • A criação de um CCT totalmente revisto em todas as suas cláusulas e expressões pecuniárias
  • Outros assuntos de elevada importância para as matérias de direitos dos trabalhadores

“Entendemos que é hora de reunir o sector”, refere, acrescentando a necessidade de “encontrar uma estabilidade sectorial” e “acabar com disputas de TdE e outros assuntos também muito importantes que só trazem problemas aos trabalhadores e por inerências às empresas”.

É “imperioso que se chegue a um único entendimento e na nossa opinião, a um CCT só, em resultado de uma paz sectorial que pretendemos”, conclui.

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