O concurso público para aquisição de uma plataforma unificada de segurança dos sistemas de vídeo está aberto desde 21 de Abril, por um valor de 1,48 milhões de euros. Esta plataforma deverá reunir dados tanto dos sistemas municipais de videovigilância, câmaras corporais (bodycams) e ligar a sistemas remotos instalados em estabelecimentos de diversão noctura e centros comerciais.
Segundo a informação disponibilizada no caderno de encargos de mais de 60 páginas, consultado pela Security Magazine a plataforma será instalada nos Centros de Dados da SGMAI sitos no Tagus Park (Barcarena – Oeiras) e em Contumil (Porto), assim como o suporte técnico será prestado nos referidos locais, de acordo com as orientações da entidade adjudicante.
A Plataforma a fornecer no âmbito do concurso, com todos os componentes necessários ao seu correcto funcionamento, incluindo licenciamento, bem como os serviços de implementação e de suporte/garantia do fabricante, deverão cumprir os requisitos técnicos.
Destaca-se o sistema de gestão de vídeo (VMS) que deverá suportar a actualização dos drivers da câmara; ser baseado numa arquitectura aberta possibilitando a sua instalação em todo e qualquer hardware que suporte os requisitos da plataforma, seja um laptop, desktop, servidor, entre outros; oferecer uma solução de vigilância por vídeo completa e escalonável que permita que as câmaras sejam adiccionadas por unidade; fazer interface com codificadores de vídeo analógico-digital e câmaras IP, bem como com descodificadores de vídeo digital para analógico, doravante denominados como servidores de vídeo digital (DVS – Digital Vídeo Server) e suportar DVS de vários fabricantes; entre outros.
Um dos aspectos referidos no caderno de encargos diz respeito ao gestor de bodycams. O sistema de VMS deverá possuir um componente específico de bodycams que deverá ser utilizado para configurar e gerir dispositivos, configurar estações de câmara, adiccionar agentes (utilizadores de bodycams), fazer upload de conteúdo num Archiver e definir o período de retenção de evidências carregadas; possibilitar a criação automática de responsável e a associação de número de série de hardware; suportar essa activação e desactivação de responsáveis. O Body-Worn Camera Manager deverá suportar o upload dos seguintes tipos de dados: Vídeo; Áudio; Metadados.
As analíticas de vídeo também não foram esquecidas. As analíticas incluídas no VMS devem contar com possíveis configurações para protecção de perímetro, seguimento posicional, protecção de área, controlo de direcção, detecção de objecto, detecção de veículo parado e detecção de acesso não autorizado.
O sistema de VMS a propor deverá ter integrado como um módulo próprio da plataforma, um Monitor de Integridade das Câmaras, e deverá possuir um módulo de Protecção de Privacidade – Privacy Protetor e um Contador de Pessoas do próprio fabricante do VMS integrado.
A solução deverá vir de base com licenciamento para integração de 5000 bodycams.
O concurso está aberto durante 30 dias.
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