A Polícia de Segurança Pública (PSP), na pessoa do seu director-nacional Magina da Silva, agradeceu a colaboração dos profissionais de segurança privada no âmbito da epidemia da doença Covid-19.
“Cumpre-me enaltecer vivamente todo o esforço e dedicação de todos aqueles seguranças privados e respectivos quadros dirigentes, empresariais e de apoio que tanto têm contribuído e irão contribuir para o bem-estar de todos os cidadãos com os quais interagem diariamente nestas circunstâncias anormais e particularmente difíceis”, pode ler-se na nota de agradecimento.
Como refere, o regime do exercício da actividade de segurança privada estabelece as medidas de segurança a adoptar pelas entidades públicas ou privadas que visem a protecção de pessoas e bens e a prevenção da prática de crimes, num claro e direito regime de complementaridade face à actividade desenvolvida pelas forças e serviços de segurança.
No actual contexto, as “forças e serviços de segurança encontram-se empenhadas numa realidade sem paralelo”, na qual “a prevenção de comportamentos desviantes (…) assume preponderante relevância”. Neste sentido, “todo o auxílio que possa ser prestado às autoridades de saúde pública e de emergência é, não apenas desejável, como imprescindível”.
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Magina da Silva reforça a importância da colaboração entre forças e serviços de segurança e profissionais de segurança privada. “Compete às forças e serviços de segurança, apoiados pela prestimosa colaboração e complementaridade dos profissionais de segurança privada e entidades de segurança privada, que representam dezenas de milhares de profissionais neste mercado, e que se encontram na linha da frente do contacto com a população (…), desenvolver todos os esforços no sentido de oriente os acessos aos diferentes locais abrangidos pelas limitações e restrições de acesso e circulação, cumprindo e fazendo cumprir as disposições excepcionais decretadas pelas autoridades (…)”
A PSP é a entidade reguladora da actividade profissional de segurança privada em Portugal. O agradecimento público pretende “demonstrar a solidariedade da PSP e dos polícias para com o sector da segurança privada, que nos complementa e que está presente nesta hora de necessidade (…)”.
Magina da Silva reforça ainda que a PSP pretende, “também e sobretudo, demonstrar que desejamos continuar a contar com o sólido e permanente apoio dos profissionais de segurança privada e das diferentes entidades de segurança privada, alicerçados no seu dever de colaboração, enquanto actores principais de um cenário de contacto directo, próximo, difícil e de especial importância, de apoio às populações em ordem a garantir o cabal cumprimento dos normativos de excepção já decretados e que venham a ser importos”
