Tecnologia 100% nacional controla fluxo de pessoas num local

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É uma ferramenta 100% nacional e já está em funcionamento em vários ambientes e países. O contador de entradas, saídas e presenças em locais abertos e fechados vem responder aos desafios da actual pandemia.

Chama-se COSMO Counter. A tecnologia não é nova e já “existia numa versão para marketing com várias aplicações a funcionar em diversos ambientes e países”, esclarece Carlos Dias, director-geral da Nauta. Porém, a actual pandemia levou a uma evolução do conceito. O COSMO Counter, versão PRO, conta com “monitores para informação local e relatórios com indicações em tempo real das entradas, saídas e presenças em locais abertos e fechados”.

A ferramenta nasceu pela mão das equipas da COSMO e da Nauta, sediadas em Aveiro, e foi “acelerada pelos desafios de clientes finais e por APPs de apoio público para fornecermos dados para gestão de supermercados e farmácias – os primeiros e únicos estabelecimentos que continuaram abertos ao público”.

Com este software é possível, por exemplo, “a libertação de recursos humanos para outras tarefas e a sua não exposição a contágio, aliado à maior precisão na contagem de entradas/saídas em relação ao factor humano”.

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Por ser uma plataforma web “podem estar ligados imensos locais em gestão” pelo software “e em tempo real disponibilizar os dados para informação dos utentes e gestores dos espaços”. Carlos Dias dá como exemplo um supermercado: se está perto da sua capacidade máxima, uma APP dá o alerta e reencaminha os clientes para o supermercado mais próximo com capacidade em aberto.

Actualmente já marcas como a Bosch, Hikvision ou Samsung integram esta tecnologia portuguesa nos seus produtos. “A captação de dados é feita por câmaras de vídeo, de preferência com sensor duplo, para garantir o efeito 3D, para maior precisão nas contagens”.

O responsável explica que “alguns fabricantes têm analíticas muito evoluídas, que apenas com um sensor podemos obter valores acima dos 90% de precisão de contagens“.

Carlos Dias salienta que “a grande maioria dos fabricantes de hardware não possuía um software com aplicações específicas, com um preço competitivo, em português, disponível, com personalização, com funções acrescentadas e outros factores que apenas o COSMO pode garantir”.

Uma ferramenta 100% desenvolvida em Portugal, por uma equipa de engenheiros “altamente qualificada e nos quadros permanentes da empresa”.

A importância deste projecto “permite que outras empresas possam ter um pensamento global, pois a imagem de Portugal é altamente valorizada no estrangeiro, fruto da performance nacional dos últimos anos e durante esta pandemia”.

Importa salientar que, em Abril, o COSMO foi nomeado para finalista do prémio internacional BENCHMARK como a Inovação de Gestão de Edifícios de 2020.

Quanto ao futuro, Carlos Dias explica que o COSMO “está a entrar numa nova fase de expansão na sua dinâmica, com o foco a incidir sobre os desafios que os diversos fabricantes e parceiros nos colocam e que não conseguem resolver em tempo útil, nos diversos projectos a nível mundial”.

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