O BBVA lançou, recentemente, um novo cartão bancário. O Aqua, assim denominado, parece um cartão normal, porém tem a peculiaridade de não ter qualquer tipo de informação impressa para além do nome do cliente.
A única forma de descobrir a numeração, a data de validade e o CVV é utilizando a aplicação para smartphones, algo que terá de ser feito repetidamente, uma vez que o CVV é dinâmico.
A grande maioria dos cartões no mercado têm geralmente o CVV impresso no verso. Quando se compra online, é bastante comum que o gateway de pagamento peça o CVV para verificar se de facto temos o cartão connosco.
A ideia é acrescentar uma camada extra de segurança através de um CVV dinâmico. O cartão tem um CVV, mas nem sempre é o mesmo, uma vez que muda a cada cinco minutos.
Esta funcionalidade baseia-se na tecnologia ‘cloud’ e algoritmos criptográficos avançados para garantir a inviolabilidade do código gerado para o utilizador final.
Desta forma, o BBVA vai além das alterações introduzidas pelo PSD2 em termos de segurança. “O banco foi a primeira instituição financeira espanhola a implementar massivamente o novo processo de verificação de transacções electrónicas incluído na regulamentação europeia de pagamentos (PSD2), o que requer a dupla autenticação do cliente para compras na Internet”, refere em comunicado.
Agora, além de reforçar a sua segurança através da introdução destes novos elementos – um CVV dinâmico e número de cartão oculto e data de expiração – também aumentou o nível de segurança. Se o cliente perder o cartão, ninguém poderá utilizar os mesmos dados para efectuar pagamentos online.