Segurança da vacina para Covid-19 deve ser considerada

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A segurança da vacina contra a Covid-19 deve ser considerada, desde o momento da sua produção até ao seu receptor final. “Mesmo que a vacina seja gratuita para as pessoas, estas estão desesperadas e gostariam de estar no início da fila”, alerta a ISIO, International Security Industry Orgazination, num documento consultado pela Security Magazine.

Como aponta, “apesar das garantias dadas pelos governos, haverá muitos que receiam que a vacina só lhes chegará muitos meses depois das primeiras entregas”. Neste sentido, diz, “se houver qualquer atraso nas entregas, a situação irá agravar-se”. Além disso aponta que “as pessoas que nos seus países estão no fim da lista de receptores ou que vivem em zonas rurais podem recear que o período de tempo para receber a vacina seja muito longo”.

Com esta situação, a ISIO salienta que as pessoas irão “implorar” ou cometer roubos “para satisfazer a necessidade de obter a vacina para a família e amigos”. Existem ainda pessoas que, devido à sua situação debilitada, podem “reagir de forma mais desesperada”.

“O crime oportunista será desenfreado pelo crime organizado transnacional e local, assim como o crime de gangs e de predadores solitários, os quais irão tentar obter a vacina a todo o custo”, refere.

Para os fabricantes, os maiores problemas estão no armazenamento e transporte das vacinas com utilização de controlo de temperatura. “Qualquer empresa que produza ou tenha instalações de armazenagem a frio, além de outras que possa armazenar ou transportar, a chamada logística de frio, seria um alvo fácil”, diz.

A ISIO destaca ainda que hospitais, clínicas e farmácias também seriam um alvo fácil.

A ISIO é dura nas críticas apontadas, salientando a questão do nepotismo – originado por qualquer pessoa que tenha proximidade à vacina – e a corrupção – com pessoas a oferecerem boas quantias para ter acesso à vacina.