A Hardsecure integra, desde o final do ano passado, a rede nacional CSIRT. À Security Magazine, José Duque, director comercial, explica que aderir a esta comunidade “tem como objectivo ajudar as organizações a elevar os patamares de defesa e resposta a incidentes de segurança”. O responsável acredita que “a partilha de conhecimentos e experiências é essencial para a construção continuada da maturidade das organizações” e “reforço das competências que pretendemos que sejam um factor diferenciador na resposta a incidentes de segurança”.
A empresa portuguesa de cibersegurança pretende, no curto prazo, reforçar as capacidades internas através da contratação de novos elementos, capacitação de equipas, investimento em tecnologia e melhoria contínua de processos. Além disso, pretende apostar no mercado internacional, “tanto de forma directa como através de parcerias”. A aposta pode passar por novos mercados ou outros onde realizou projectos, mas onde não tem “presença sistemática”.
Sobre a percepção do ciber risco nas empresas portuguesas, José Duque diz que a percepção “tem aumentado”. Porém, “o factor risco nem sempre é adequadamente ponderado”. Como aponta, o ciber risco é entendido, por cada vez mais empresas, como “uma das principais ameaças ao normal decorrer das suas operações”. Na sua opinião, a pandemia vem mostrar que “o risco efectivamente existe” e que “devemos planear o mais possível, investir adequadamente em tecnologia e RH”, os quais “continuarão a ser um elemento chave para ultrapassar imprevistos e obstáculos”.
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