ANEPC apresenta conclusões do anuário de segurança contra incêndio na Proteger

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A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil – ANEPC – vai apresentar as conclusões do Anuário de Segurança contra Incêndio 2023 na PROTEGER 2024, que decorre no Centro de Congressos do Estoril, nos dias 10 e 11 de Abril. A Security Magazine é media partner da Proteger 2024

Este documento tem por objectivo estabelecer um repositório central de informação estatística sobre incêndios urbanos e serviços de segurança contra incêndio em todo o território nacional, constituindo-se como o principal documento de disponibilização de informação sobre esta temática.

“O Anuário conta com dados de todo o ano de 2023, sendo uma ferramenta fundamental de sensibilização para a temática, uma vez que Portugal regista todos os anos cerca de 9 mil ocorrências de incêndios urbanos, com significativas perdas humanas e patrimoniais, razão pela qual o conhecimento da informação relativa a este tipo de ocorrências assume particular importância na definição de estratégias mitigadoras do seu impacto,” refere representante da Associação Portuguesa de Segurança.

Recorde-se que, de acordo com os dados do Anuário, em 2022 os incêndios urbanos causaram em Portugal 44 vítimas mortais e perto de 900 feridos, uma centena dos quais em estado grave.

DRONES ENQUANTO AMEÇA À SEGURANÇA

Nos últimos 10 anos, a tecnologia utilizada nos drones melhorou substancialmente, assim como o acesso a estes dispositivos, que são, cada vez mais utilizados para vigilância. Estima-se que o mercado venha a atingir 90 mil milhões de euros até 2030, colocando em cima da mesa a discussão sobre a relação entre a privacidade e segurança, para além da normalização da utilização de drones.

“Drones enquanto ameaça à segurança” é um dos temas em debate na Conferência PROTEGER 2024. Esta sessão vai contar com a presença de Adriano Magalhães, da Unidade Especial de Polícia, que vai trazer os últimos números do impacto que a utilização deste dispositivo tem na promoção ou não da segurança nacional.

“Observamos uma tendência preocupante de drones a serem utilizados para actividades ilegais e maliciosas, colocando em risco a segurança pública, a privacidade e até mesmo a infraestrutura crítica. Estes incidentes incluem vigilância não autorizada, entrega de substâncias proibidas, invasões de propriedades privadas e potencialmente actividades terroristas,” afirma representante da APSEI.

O uso indevido de drones representa uma ameaça séria e dinâmica que exige ação imediata. A incapacidade de abordar efetivamente essa questão pode resultar em consequências graves para a segurança nacional e para a integridade de operações essenciais.