Estudo diz que 54% das empresas não tem software anti-ransomware

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O estudo “The State of Endpoint Security Today”, elaborado pela Sophos, inquiriu mais de 2700 PMEs e concluiu que 54% das empresas sofreram ataques de ransomware no último ano e não têm software anti-ransomware. Além disso, dois terços dos IT Managers não compreende o que é anti-exploit software.

Este estudo inquiriu 2.700 IT Managers de organizações de 100 a 5.000 colaboradores em 10 países e cinco continentes.

De acordo com o estudo o ransomware continua a ser a principal ameaça às empresas sendo que 31% das inquiridas espera ser vítima de um ataque de ransomware no futuro.

Os três países mais atacados por ransomware são a India (67%), México (65%) e os Estados Unidos da América (60%).

O relatório detalha ainda os sectores mais afectados por ataques de ransomware que são a saúde e tecnologias (76%) seguida de energia, petróleo e gás (65%) e negócios e serviços Pprofissionais (59%).

“Uma das principais preocupações que os ataques de ransomware dão às empresas é o prejuízo. Este estudo apurou que 25% dos inquiridos estima um custo entre os 13.000 dólares e 70.000 dólares para resgatar um terminal afetado”, afirma Ricardo Maté, Country Manager da Sophos Ibéria.

“A outra preocupação que as empresas deverão ter é o facto de que ao contrário do lightning as empresas atacadas por ransomware poderão esperar um novo ataque no espaço de 12 meses com os prejuízos financeiros, técnicos e de negócio daí decorrentes”, conclui.

Software de segurança não é garantia

A prevenção de um ataque de ransomware é uma realidade. No entanto, há que ter em conta que a utilização de um software de segurança actualizadao não é uma garantia para prevenir um ataque de ransomware. Isto só será possível com acesso ao um software anti-ransomware que 98% dos inquiridos reconhece que a sua implementação é a única forma de prevenção de ataques.

O malware continuará a ser complexo e, com o tempo, a tendência é que os ataques bem como os cibercriminosos sejam mais complexos de detetar, prevenir e remediar. O principal aspeto que qualquer organização deverá ter em conta é ter sempre o software de deteção atualizado e adaptado à realidade para o proteger.