Responsáveis de segurança devem preparar-se para o coronavirus

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Ninguém sabe se o actual coronavirus pode transformar-se numa pandemia, mas, neste momento, isso deve ser seriamente considerado, diz a International Security Industry Organization (ISIO).

Há alguns meses, a ISIO sugeriu que os responsáveis de segurança devem garantir que haja um plano de contingência no orçamento das empresas para obtenção de equipamentos ou formação em caso de uma ameaça desconhecida que possa surgir repentinamente.

Qualquer director administrativo ou financeiro responsável deve considerar a possibilidade de alocar recursos financeiros e preparar-se para esta ameaça emergente.

Alguns países estariam em maior risco do que outros. Quando um país enfrenta uma alta taxa de infecção relacionada à tuberculose (tuberculose) ou HIV, qualquer doença viral pode comprometer enormemente a vida das pessoas, além de colocar um stress intenso na economia.

Isso poderia impactar não apenas os serviços de saúde, mas também as despesas incorridas com baixas médicas, formação e baixos níveis de produção.

Obviamente, o maior pesadelo reside em não saber qual é a ameaça até que se possa ver e ouvir falar sobre ela. Quanto mais rápido as pessoas suspeitas de terem um determinado vírus forem identificadas, tanto melhor.

Num método não intrusivo para entrevistar alguém com suspeita é importante considerar o facto de as pessoas poderem mentir ou omitir informações sobre o seus histórico médico por medo. Talvez seja necessário determinar onde e com quem estiveram nos últimos dias. Posteriormente, são necessários métodos rápidos de entrevista baseados na detecção de fraude, sugeridos pela ISIO.

A ISIO alerta para a necessidade de os responsáveis de segurança verificarem a existência de sabonetes nas casas de banho das organizações, certificarem-se de que qualquer corte ou ferida seja rapidamente tratada de forma segura, além de assegurar a existência de um termómetro, luvas médicas, máscaras para todo o pessoal, especialmente para o pessoal da segurança, protectores de respiração boca a boca para agentes de segurança ou funcionários familiarizados com primeiros socorros.

A ISIO salienta que todas as pessoas devem ser monitorizadas continuamente quanto a sintomas de gripe. Como acrescente, qualquer profissional de Recursos Humanos deverá ser capaz de contribuir com políticas concretas além de formação da equipa (talvez a segurança possa ajudar nessa formação. A mais-valia dada pela equipa de segurança passaria pelo reforço do conhecimento e a consciencialização situacional, a qual é um factor-chave para a sensibilização sobre a segurança necessária).

Além disso, os funcionários que estão em viagem devem ser apoiados pelos RH ou pela segurança. O ISIO sugere que os RH e a segurança garantam que os funcionários que viajam recebam uma mala de viagem com os itens necessários para proteger-se, entre os quais máscaras e luvas.