CSP aprova equipas de fiscalização multidisciplinares na segurança privada

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O Conselho de Segurança Privada, reunido na passada semana no Ministério da Administração Interna, aprovou várias medidas para o sector em causa.

O Conselho aprovou, por unanimidade:

–  A operacionalização das equipas de fiscalização multidisciplinares previstas na Lei de Segurança Privada, cuja articulação entre a PSP, Autoridade Tributária e Aduaneira, Autoridade para as Condições do Trabalho e Instituto da Segurança Social já se iniciou, prevendo-se o início de operações conjuntas no início de 2021;

–  A aprovação dos contributos para a regulamentação da Lei de Segurança Privada, prevendo-se a publicação, a breve prazo, de quatro portarias que versam sobre: 

a) prestação de serviços de segurança privada e modelo de cartão profissional;

b) sistema de segurança obrigatório aplicável aos espectáculos e aos divertimentos;

c)  assistentes de recinto desportivo em espetáculos desportivo;

d) taxas previstas na legislação que regula a atividade de segurança privada.

O Conselho de Segurança Privada aprovou, ainda, o seu regulamento de funcionamento interno e o novo modelo de Relatório Anual de Segurança Privada, que irá vigorar no próximo ano.

A aprovação do regulamento representou um marco histórico para este órgão consultivo do MAI, 16 anos após ser legalmente estabelecida necessidade de existência deste normativo interno.

Por último, o Conselho decidiu ainda propor ao Governo a criação do Dia do/da Segurança Privado/a, ficando acordado o dia 5 de Setembro – data do primeiro diploma legal em Portugal que regulamentou a actividade de segurança privada (Decreto-Lei n.º  282/86, de 5 de Setembro).

O Conselho de Segurança Privada foi presidido pelo secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, e contou com representantes da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, da Polícia Judiciária, da Inspecção-Geral da Administração Interna, da Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna e da Direcção Geral da Autoridade Marítima. Participaram ainda representantes do sector, nomeadamente a Associação de Empresas de Segurança (AES), Associação Nacional de Empresas de Segurança (AESIRF) e Associação Portuguesa de Segurança ( APSEI), e também das associações de profissionais, designadamente o Sindicato dos Trabalhadores dos Serviços de Portaria e Vigilância, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) e a Associação dos Directores de Segurança de Portugal (ADSP).