75% dos empregadores pretende contratar em 2021

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A Hays apresenta o seu Guia do Mercado Laboral 2021, uma análise detalhada das tendências do mercado de trabalho qualificado em Portugal, com base em inquéritos realizados junto de mais de 600 empregadores e cerca de 2700 profissionais.

De acordo com a edição deste ano, e apesar da incerteza associada ao contexto de pandemia, 75% de empregadores pretende contratar mais colaboradores em 2021, sobretudo perfis Comerciais, de Tecnologias da Informação, de Engenharia e de Marketing e Comunicação.

A percentagem de empresas que pretendem recrutar é superior na região Centro (80%) enquanto nas regiões Norte e Sul do país a percentagem se situa nos 74%.

Por outro lado, a percentagem de profissionais que consideram mudar de emprego situa-se agora nos 79%, o valor mais alto desde 2014. O salário é o factor que mais motiva esta mudança (68% dos profissionais), logo seguido das perspectivas de progressão de carreira (67%) e a procura por projectos mais interessantes (60%).

Em termos salariais, após consulta da Security Magazine, destaca-se no Legal, o DPO com valores anuais em Portugal entre os 19.600 e os 60.000 euros. Na indústria e logística, um director de manutenção aufere entre 35.000 euros e 80.000 euros anuais e um director de engenharia entre os 45.000 euros e os 84.000 euros. Já um engenheiro do ambiente, qualidade e segurança aufere entre 14.000 euros e 35.000 euros anuais. Um facility manager recebe entre 21.000 e 55.000 euros. Por fim, na área das TI, um administrador de sistemas pode receber entre 21.000 euros e 40.000 euros anuais, um DevOps entre 35.000 e 55.000 euros, um consultor de cibersegurança entre 22.400 e 63.000 euros e um director de informática entre 42.000 euros e 95.000 euros. Note-se a existência de uma significativa diferença salarial entre Lisboa e Porto.


“A percentagem de empregadores que pretendem contratar em 2021 é
surpreendentemente positiva, se tivermos em conta que ultrapassa as previsões que os empregadores indicaram em anos de crescimento como 2016 ou 2017. Confirma-se, assim, que a maioria das empresas não tem intenções de parar de dotar as suas estruturas com o talento de que tanto necessitam.” afirma Paula Baptista, Managing Director da Hays Portugal. “O contexto de pandemia afectou-nos a todos, mas não podemos deixar-nos paralisar pela incerteza. Depois de um ano de adaptabilidade e reinvenção, esperamos que 2021 seja um ano de recuperação.”