Drones ajudam na inspecção de infra-estruturas

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O INEGI integrou, no seu portfólio de tecnologias de monitorização estrutural, equipamentos de voo não tripulado. Estes equipamentos, conhecidos por drones (UAVs ou em inglês, unmanned aerial vehicles), potenciam a inspecção de grandes infra-estruturas, dificilmente acessíveis por outros meios.

Segundo o INEGI, infra.estruturas de transporte rodoviário e ferroviário, instalações portuárias e aeroportuárias, e equipamentos de produção de energia, são alguns exemplos de edificações de grande porte cuja dimensão e localização dificultavam sua inspeção.

O INEGI da o exemplo do aeroporto da Madeira, cuja monitorização de deformações da construção foi confiada ao INEGI que tem empregado drones para obter informação fiável sobre a sua condição.

Os equipamentos de produção de energia eólica apresentam um desafio similar, pelo que a equipa do Instituto serviu-se de drones também neste contexto. Uma das aplicações envolve, por exemplo, desenvolver algoritmos que permitem a aplicação de técnicas de visão por radiação infravermelha na banda MWIR para inspecção de turbinas.

Mais recentemente, no âmbito do projecto MAREWIND, o IINEGI prepara-se para implementar técnicas monitorização sem contacto suportadas por drones, para identificar defeitos em toda a estrutura do aerogerador.

Aliados a tecnologias de aquisição e processamento de imagem, como tecnologias de termografia e a correlação digital de imagem em 3D, os drones “auxiliam a realização de medições rápidas de grandes áreas, a monitorização de estruturas ao longo do tempo e o levantamento topográfico sem dano à estrutura”, explica Pedro Moreira, director da área de monitorização avançada e integridade estrutural no INEGI. “O custo reduzido comparado a outros sistemas de aquisição de imagem, também é uma vantagem”.

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