No segundo trimestre de 2021, o número total de ataques DDoS diminuiu 38,8% em comparação com o segundo trimestre de 2020 e 6,5% em comparação com o primeiro trimestre deste ano, indica um recente estudo da Kaspersky.
“A China tornou-se líder no que se refere ao número de dispositivos a partir dos quais foram realizados ataques SSH”, refere. Ao mesmo tempo, a “continuou a perder terreno em termos do número total de ataques de DDoS (10,2%)”. Os EUA “continuam a liderar esta categoria pelo segundo trimestre consecutivo (36%), enquanto a Polónia e o Brasil são os novos países a surgir no top 5”, refere a empresa.
Actualmente, os cibercriminosos “têm procurado formas de amplificar os ataques DDoS (ataques que visam sobrecarregar uma rede até que o servidor falhe)”.
O número de ataques através do protocolo Session Traversal Utilities for NAT (STUN) têm aumentado e outra tendência que tem vindo a ser observada é a vulnerabilidade TsuNAME que ataca servidores DNS.
Em particular, esta última tendência “levou a interrupções de trabalhos da Xbox Live, Microsoft Teams, OneDrive e outros serviços cloud da Microsoft” aponta a empresa. Por outro lado, “os fornecedores de serviços de Internet também foram vítimas de ataques DDoS“.
O panorama geral no segundo trimestre do ano foi relativamente calmo. Em média, o número de ataques DDoS flutuou entre os 500 e os 800 por dia. No dia mais calmo, foram registados 60 ataques, enquanto no dia mais intenso, 1164.
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