Ataques cibernéticos: Menos de 1% das empresas têm seguros de protecção

Cibersegurança e InfoSec Notícias

A análise da MDS revela que risco cibernético é uma das maiores ameaças às empresas, estando entre as principais preocupações dos empresários e gestores. No entanto, a protecção e transferência deste risco através de seguros é ainda residual em Portugal.

A MDS, multinacional portuguesa de consultoria de riscos e seguros, revela que as empresas portuguesas estão desprotegidas face aos impactos dos ataques cibernéticos, apesar de mais de um terço dos empresários e gestores identificarem o risco cibernético como um dos principais riscos que enfrentam, segundo o estudo “MDS Research: Situação Económica em Portugal”.

As estimativas apontam para uma penetração residual dos seguros para riscos cibernéticos em Portugal, com menos de 1% das empresas a terem esta importante ferramenta de transferência de risco.

O seguro para riscos cibernéticos permite às empresas e organizações cobrir as despesas de ataques cibernéticos, bem como compensar as perdas em caso de descontinuidades do negócio e assegurar os recursos para que a empresa possa voltar a funcionar.

Pedro Pinhal, diretor técnico e de sinistros da MDS Portugal, afirma: “Os seguros cibernéticos são uma excelente ferramenta para a gestão de risco, mas as empresas ainda não estão a aproveitar esta oportunidade para reforçar a sua protecção e garantir a continuidade e sustentabilidade dos seus negócios. Os ataques recentes em Portugal realçam a importância desta protecção, que é essencial e complementar às soluções de proteção tecnológica. O seguro cyber não substitui nem exclui os mecanismos de segurança e os planos eficazes de resposta a incidentes; como também estes não tornam o seguro desnecessário ou redundante”.

O estudo “MDS Research: Situação Económica em Portugal”, realizado já depois do início da pandemia pela MDS em colaboração com a CCIP e a BA&N Research Unit, destaca o risco cibernético com um dos 5 principais riscos identificados pelas empresas portuguesas, sendo uma preocupação de mais de um terço dos gestores e empresários (34,8%).

“Com um mundo cada vez mais digital, a ameaça do cibercrime aos negócios é cada vez maior. Hoje, a questão não é se uma empresa é atacada, mas quando é que tal acontecerá e se a mesma está preparada para essa ameaça. Seja detendo os sistemas de proteção tecnológicos adequados, seja assegurando capital para garantir a continuidade futura do seu negócio no caso de um ataque”, realça Pedro Pinhal.

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