Nauta Xperience Open Day decorreu em Lisboa

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O Nauta Xperience Open Day decorreu terça-feira, nas instalações da Nauta, em Lisboa.  Com a realização deste evento, a empresa apresenta algo diferente, “nunca feito no mercado, proporcionando um momento de experiência com a marca, ou seja, impactar através da experiência”, explica Carlos Dias, director-geral da Nauta à Security Magazine.

“Vamos fazer um evento destes todos os meses”, adianta o responsável, salientando que os mesmos decorrerão em Lisboa e contarão com a presença de quatro a cinco parceiros (fabricantes) de áreas distintas, não concorrentes entre si. Nesta edição, marcaram presença fabricantes da área de detecção de incêndio, intrusão, áudio e software. Nas próximas edições, a empresa terá fabricantes de áreas como vídeo, controlo de acessos, entre outros.

Estes eventos possibilitam o contacto one-to-one com clientes e parceiros, permitindo-lhes a interacção directa com algumas tecnologias e, simultaneamente, discutir oportunidades de negócio. No fundo, a Nauta apresenta-se, através desta iniciativa, como um “agregador de interesses”, reunindo num mesmo espaço fabricantes, consumidores e integradores. Ao nível dos mercados verticais, o grande foco da Nauta e dos seus fabricantes é o retalho, hospitality e transportes.

2023: um ano de desafios

Nos últimos anos, marcados pela pandemia de Covid-19, a Nauta aproveitou para “fazer uma reestruturação interna e reorganizar todos os processos”, tendo implementado, por exemplo, processos Kaizen (melhoria contínua). Esta aposta, assentou, sobretudo, na reestruturação dos departamentos e equipa, tornando-a “bastante mais eficiente”. E, os resultados não podiam ser melhores. “O ano passado foi o melhor ano de sempre e, hoje, estamos com um crescimento de 19% em facturação e ROI”, sublinha Carlos Dias.

Quanto a 2023, o responsável acredita que “será um ano de bastantes desafios” e, face ao cenário global “a única certeza é a incerteza”, diz. Porém, adianta, “o mundo continuará a girar”, sendo que a Nauta “terá de adaptar, eventualmente, alguns procedimentos, procurando apresentar soluções tecnológicas inovadoras que tragam novos mercados aos nossos clientes”. Esta é, aliás, uma das grandes apostas da empresa, ao longo da sua história. “Ao longo dos anos, temos introduzido alguns mercados importantes, nomeadamente o áudio ou o software de integração, por exemplo”. Neste sentido, Carlos Dias avança que a empresa irá “introduzir lentamente quatro novas áreas de negócio no nosso mercado”.

Sem adiantar pormenores sobre as novas áreas de negócio, deixa claro que o foco será sempre no cliente, apostando no método de “Customer Centric”, ou seja, colocando o cliente no centro e virando a Nauta para fora. “Veremos o que o cliente quer e, se for sustentável, faremos. Ou seja, o nosso caminho passará por saber o que o mercado quer e adaptarmo-nos”. A rápida reacção às necessidades do mercado exige uma grande capacidade de reposta. “Foi isso que estivemos a preparar durante a pandemia, para que, quando o mercado arrancasse, como arrancou, já estivéssemos na frente”, diz.

Futuro é convergente

Num mercado em acelerada mudança, Carlos Dias acredita que a convergência marcará as tendências dos próximos tempos na área da segurança. O futuro passará, por exemplo, por “todos os equipamentos convergirem para um interface electrónico que anda sempre connosco, ou seja, temos de agregar toda a informação dispersa e convergir tudo para um único interface”, o smartphone.

O responsável salienta ainda o impacto da renovação de gerações no mercado, o qual acarreta novos desafios para as empresas, nomeadamente na forma como se comunicam com os profissionais mais jovens. Também na Nauta a aposta passa por levar para a equipa novos profissionais com menos de 25 anos, com licenciaturas em áreas completamente distintas. Carlos Dias justifica esta aposta com o facto de existir “uma nova geração que está a entrar no mercado e que poucos estão a comunicar com ela, – ou porque não sabemos ou não estamos a comunicar”. Neste sentido, “apenas tendo profissionais com menos 25 anos conseguiremos atingir esses profissionais mais jovens que estão a entrar no mercado”.

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