E-coordina Portugal realizou Open Day em Bragança

Conteúdo Premium Notícias

A e-coordina Portugal organizou, na passada sexta-feira, o seu primeiro Open Day nas suas instalações em Bragança. O evento contou com a presença de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e diversos representantes de entidades locais. A Security Magazine marcou presença no evento, a convite da empresa.

A e-coordina conta com escritórios próprios em Portugal desde Setembro de 2018 e assume-se hoje como uma “empresa de referência na gestão documental de fornecedores e a única com escritórios no país”. Em declarações à Security Magazine, Iñigo Martinez, CEO da e-coordina, salientou que foram quatro anos de “boa evolução”, marcados pelo desafio de desbravar o mercado e dar a conhecer um produto novo focado na coordenação de actividades empresariais. “Foram quatro anos de muito esforço”, disse.

Actualmente, a empresa conta em Portugal com uma equipa de 15 pessoas e o futuro é de crescimento. “Penso que o escritório ficará pequeno em breve”, disse. Sobre este tema, Ana Barreira, directora da e-coordina Portugal acrescentou que até ao final de 2022, está prevista a contratação de mais duas pessoas e até ao final de 2023 a equipa deverá contar com 20 pessoas em Portugal.

“Plano de internacionalização ambicioso”

A e-coordina está presente, com escritórios próprios, em quatro países (Portugal, Espanha, Colômbia e México) e trabalha com 17 países diferentes. No futuro, o plano de internacionalização contempla a abertura de escritórios próprios em dois países europeus e dois países da América Latina. “É um plano de internacionalização ambicioso e iremos avançando de forma gradual”, destacou o CEO da empresa. O responsável sublinhou que a e-coordina conta com “um produto interessante que pode ser aplicado em qualquer empresa do mundo e, nesse sentido, temos um mercado aberto, onde tentaremos chegar gradualmente”.

Iñigo Martinez, CEO da e-coordina

A e-coordina conta com clientes de vários sectores de actividade, desde o retalho até à área financeira, na sua maioria multinacionais, com centros em diversos países. Em muitos casos, as empresas recorrem à ferramenta corporativa da e-coordina e implementam-na nos diversos países onde desenvolvem a sua actividade. “Pela mão dos nossos clientes chegamos a outros países”, disse o responsável, dando como exemplos França, Itália, Alemanha, Inglaterra, Polónia, Grécia, Jugoslávia, Bulgária, Argentina, Uruguai, Colômbia, México, entre muitos outros.
Sobre esse crescimento internacional, Ana Barreira explicou que há muitos grupos que trabalham em Portugal, e na Europa em geral, de forma corporativa, ou seja, “querem uniformizar procedimentos de trabalho”.

Como salientou, “temos clientes que têm centros em diversos países e como temos a plataforma disponível em várias línguas e pessoas aptas a dar suporte e trabalhar em outras línguas, começamos a ter clientes que têm centros noutros países que querem uniformizar os procedimentos de trabalho e utilizar as mesmas ferramentas informáticas”. Neste sentido, “será provavelmente o próximo passo, a partir do primeiro semestre de 2023, irmos um pouco mais longe com os nossos clientes”.

Iñigo Martinez destacou a aposta em Portugal como algo “muito satisfatório para a companhia”, sendo que esta actuação poderá ser replicada noutros países. Neste processo de internacionalização, o responsável sublinhou os desafios que existem ao nível das distintas legislações dos vários países e das suas necessidades, porém, disse que a aplicação informática que a empresa fornece “é muito versátil e capaz de adaptar-se a todas as necessidades que existem”.

A e-coordina é uma aplicação com 15 anos de desenvolvimento. Quanto a novos desenvolvimentos para 2023, o responsável destaca que todos os anos são lançadas coisas novas no mercado e no próximo ano não será excepção. Sem adiantar pormenores, avançou que no próximo ano serão feitos três novos lançamentos que “serão impactantes no mercado”.

Mercado a crescer

Em Portugal, a empresa tem mais de 60 clientes que “são muito importantes e significativos”, destacando-se, por exemplo, clientes como o Banco de Portugal, Casais, Super Bock e Jerónimo Martins.

Ana Barreira salientou à Security Magazine que “é possível haver projectos de empreendedorismo no Norte e Interior de Portugal, com dimensão, a trabalhar para o resto do mundo”. Como acrescentou, “é possível que projectos com esta dimensão se instalem em Bragança, onde temos mão-de-obra qualificada, jovens que precisam de uma oportunidade e onde pode fixar-se talento de forma muito fácil e onde se podem formar equipas com um dinamismo incrível”, disse. “Que o sucesso da e-coordina possa servir de exemplo para outras empresas que se queiram instalar na região”.

Olhando para estes quatro anos, Ana Barreira destaca que o mercado português estava muito fechado a este tipo de soluções. “Desde que começamos a desbravar este terreno apercebemo-nos que tínhamos de contextualizar o nosso discurso e colocarmo-nos na mesma posição que o mercado se encontrava, ou seja, começarmos com uma linguagem muito simples, direccionada para a gestão documental e obrigações e cumprimentos de normas legais. A partir daí houve um salto notório”, recorda. Hoje, “a maior parte das empresas que contactamos, já nos conhecem, o que prova que houve muito trabalho realizado nestes quatro anos”.

Neste momento, a responsável destaca que a empresa esta focada sobretudo em “manter o rigor e a qualidade dos serviços e aproveitar a rampa de lançamento para conquistar mais mercado” e avançar para novos mercados.

Ana Barreira destacou que as empresas olham hoje para a segurança não como um custo mas como prevenção. “As empresas aperceberam-se que os custos associados ao não investimento eram muito superiores ao investimento na segurança”, disse. Além disso, sublinhou que as empresas perceberam que “era humanamente impossível fazerem este processo de forma manual e era importante terem uma ferramenta que pudesse ajudá-las nesta gestão e informatização da informação”. A título de exemplo, a e-coordina validou para um único cliente, num único centro, 24.000 documentos, respondeu a 11.100 chamadas a nível de suporte e procedeu a 601 validações urgentes em sete meses.

O evento contou com a presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, do ex-secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, bem como de representantes das autoridades locais e regionais, associações, universidades, clientes e empresas de vários sectores de actividade.

Se quer ler notícias como esta, subscreva gratuitamente a newsletter da Security Magazine..