Nos estudos sobre os profissionais de cibersegurança e segurança da informação em Portugal, realizados em 2019, e 2021 a AP2SI teve como objectivo de reforçar o entendimento sobre os profissionais que desenvolvem a sua actividade na área da cibersegurança e segurança da informação no nosso país.
Continuando esta área a demonstrar uma rápida evolução, quer em termos de abrangência das temáticas, quer ao nível do saber que se torna cada vez mais especializado, a associação entendeu que estava na altura de, em conjunto com os parceiros, lançar a 3ª edição deste estudo.
Através das respostas recolhidas no inquérito, obteve dados comparativos com os estudos de 2019 e 2021 que permitirão perceber melhor quem são, e como estão a evoluir profissionalmente, as pessoas que protegem os serviços digitais, os nossos dados e a sociedade da informação em Portugal.
O estudo é baseado nos resultados de um inquérito online, aberto e anónimo. Foram consideradas para a amostra um total de 387 respostas completas às questões colocadas.
As perguntas colocadas visaram obter uma caracterização demográfica dos profissionais reunindo dados como género, etnicidade, idade, habilitações literárias e localização geográfica bem como informação respeitante à sua situação profissional passada e actual, nomeadamente sector em que desenvolve a actividade, dados de empregabilidade e rotatividade, tempo de carreira, exclusividade, rendimento auferido e funções exercidas. A AP2SI foi também perceber quais os factores que consideram importantes na execução da sua actividade profissional .
Entre os factos mais interessantes, destaca-se o vencimento anual auferido que para 25,2% dos inquiridos se situa entre os 20.000 e os 35.000 euros e entre os 35.000 e os 50.000 para 24,7%.
Actualmente 72,7% dos profissionais valoriza a localização geográfica do local de trabalho, seguido pelos benefícios adicionais à remuneração. Importa ainda salientar que entre as tarefas mais desenvolvidas pelos inquiridos destacam-se a consultoria interna e a gestão de segurança de dispositivos. Dos inquiridos, 65,2% diz que desenvolve unicamente uma actividade em cibersegurança e segurança de informação.
A Security Magazine juntou-se a esta iniciativa como parceiro na divulgação da mesma.
