O Hospital Garcia de Orta, em Almada, conta com um sistema de pulseiras electrónicas. Este sistema está em funcionamento desde Setembro, no serviço de urgência, e destina-se a doentes com risco de fuga. Em média dá três a quatro alertas por dia.
Numa nota enviada à agência Lusa, o Hospital Garcia de Orta, da Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, do distrito de Setúbal, explicou que esta decisão foi tomada para evitar riscos de fuga de doentes com alterações psiquiátricas e/ou cognitivas.
Segundo a unidade de saúde, “a presença de doentes com alterações psiquiátricas e/ou cognitivas é uma realidade cada vez mais frequente nos serviços de urgência e o risco de fuga deste tipo de doentes é também maior, colocando em causa a sua integridade física”.
O serviço de urgência tem três a quatro possíveis locais de saída. Neste sentido, a entidade decidiu investir neste sistema. Desde o arranque do sistema, já foram utilizadas mais de 600 pulseiras.
Como funciona?
Uma vez aplicada, a pulseira activa sinais sonoros, luminosos e o encerramento de portas – externas e internas – sempre que ocorra uma tentativa de saída inadvertida. Para implementar o sistema, foi também criado um regulamento e definido um protocolo de actuação.
As pulseiras têm tecnologia de identificação por radio frequência e visam a protecção e segurança dos doentes.
A aplicação do sistema é sujeita a validação médica por parte da especialidade que observa o doente. Além disso, o hospital conta ainda com o controlo humano por parte dos profissionais de saúde e elementos da equipa de segurança.
Foto: Câmara de Almada