Miguel Ângelo Santos é director comercial da NOEGA Systems

Em transição Notícias

Miguel Ângelo Santos é o novo director comercial da NOEGA Systems, especializada em estruturas metálicas e racks para armazéns automáticos, autoportantes e interiores de nave. É “um desafio muito aliciante e que aceitei” diz à Security Magazine, Miguel Ângelo Santos. Como explica , desde 2012, está ligado à logística e intralogística, com passagem pela Storax, pertencente ao grupo Ramada e, mais recentemente, na Stow, após aquisição da Storax pelo grupo belga.

“Desde 2012 que estou ligado ao mundo da logística e Intralogística por força das minhas funções. Primeiro na Storax (pertencente ao grupo Ramada), onde iniciei actividade em 1996, enquanto director comercial, sendo responsável pelos mercados onde actuávamos, com especial enfoque na Península Ibérica, Centro da Europa, Estados Unidos e África”.

A partir de 2018, após a aquisição da Storax pelo grupo Belga (Stow), ficou responsável, desde 2020, pela direcção comercial do Sul da Europa e alguns mercados onde a empresa não tinha representação. “Esta alteração de 2020 trouxe-me menos mercado e, acima de tudo, um mercado muito competitivo, o do Sul da Europa, e com menor número de oportunidades”, diz.

Após a pandemia, a crescente procura do mercado por soluções automáticas e autoportantes, “abriu o apetite para voltar a olhar para a Europa e para o resto do mundo, com a certeza de que poderia aportar mais e melhor a estes mercados”, refere.

Entre as suas funções está responsável por expandir a rede de contactos e parcerias efectivas, reforçando equipas comerciais e dinamizando novos mercados. A Noega Systems é uma empresa tem que tem nos seus quadros mais de 60 pessoas, na sua grande maioria Engenheiros de formação e especialistas em cálculo estrutural, que juntamente com uma equipa dedicada de project managers e supevisores, leva a cabo obras de grande envergadura em qualquer parte do mundo. “Encontrar projectos de grande dimensão é a minha primeira prioridade e estar na primeira linha de preferência dos muitos integradores, nossos habituais clientes. Dar continuidade aos armazéns automáticos de interior de nave, será também uma das minhas prioridades”.

Sobre a estratégia de crescimento em Portugal refere que, “tal como em outros mercados (chamemos-lhes de mercados mais ricos), Portugal e Espanha apesar do menor poder aquisitivo das empresas, apresenta-nos hoje uma nova postura perante a automação e naturalmente existem muitas empresas que estão em permanente procura da melhoria dos seus processos”.

Como aponta, “é verdade que em Portugal há menos quantidade de oportunidades, mas existem integradores de referência de capital estrangeiro, que têm as suas unidades de produção e Engenharia aqui localizadas e que exportam muitos milhões de euros todos os anos. Esta notória apetência dos portugueses para serem inovadores e engenhosos, tem dado frutos”.

Segundo Miguel Ângelo Santos, a boa relação com integradores locais, “potenciarão e facilitarão o necessário entendimento entre o fornecedor do rack e o integrador que, por acaso, é um português a trabalhar para uma empresa Espanhola das Astúrias”.

O responsável alerta que as empresas “olham com grande expectativa para o e-commerce, mas não investem em estruturas que lhes permitam dar ao mercado serviços de qualidade e quantidade e que possam traduzir-se em notoriedade e crescimento”. Como sublinha, “uma estratégia global e mundial precisa-se. Temos marcas portuguesas muito bem sucedidas no e-commerce – poucas é verdade -,mas sem uma operação logística adequada”.

“Naturalmente a”tendendo à crescente procura dos consumidores finais pelo e-commerce, aqui haverá espaço para o crescimento das empresas portuguesas. Creio que iremos assistir nos próximos anos a um mercado crescente em Portugal, tal como aconteceu no centro da europa, em Espanha e em Itália”.