Retalhistas dos Estados Unidos preocupados com incidentes de segurança

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Com o início da época alta das compras, o primeiro Relatório de Segurança dos Trabalhadores do Sector Retalhista da Motorola Solutions (NYSE: MSI) revelou que muitos trabalhadores e gestores do sector retalhista consideram que os incidentes de segurança nas suas lojas estão a aumentar.

Os inquiridos norte-americanos relataram que os pequenos furtos (54%), os incidentes de atropelamento e fuga (35%) e as interacções hostis com os clientes (31%) aumentaram nas suas lojas no último ano e, como resultado, quase dois em cada três estão, pelo menos, um pouco preocupados com a sua segurança pessoal no trabalho, a caminho da época de compras natalícias.

“A azáfama das férias pode ser uma altura stressante para os retalhistas. Os vendedores e gestores não deveriam ter de se preocupar com a sua segurança para além de tudo o resto”, afirmou Sharon Hong, vice-presidente de Soluções para Ecossistemas da Motorola Solutions.

“O nosso relatório concluiu que os trabalhadores do sector retalhista procuram mais tecnologia que os ajude a estar mais conscientes das ameaças à segurança, a detectar actividades ilícitas e a comunicar rápida e facilmente com outros funcionários e com os socorristas em caso de incidente.”

As principais conclusões do relatório incluem:

Os canais de comunicação de baixa tecnologia ainda são muito utilizados durante as emergências nas lojas: Os trabalhadores e gestores do sector retalhista afirmaram que recorrem a telefones fixos (58%) e a sistemas de som (45%) para comunicar problemas de segurança na loja, enquanto quase um terço (28%) recorre a gritos para informar os colegas de trabalho de um incidente. Estes métodos não permitem, muitas vezes, uma ligação rápida com os responsáveis pela segurança pública, caso a loja seja afectada por um incidente.

A tecnologia pode desempenhar um papel significativo no aumento do sentimento de segurança dos trabalhadores do sector retalhista: Os inquiridos afirmaram que as suas lojas dispõem atualmente de sistemas de segurança por vídeo (76%), sistemas de alarme (64%) e sensores de mercadorias (44%), mas que tecnologias adicionais fariam com que se sentissem mais seguros, como a inteligência artificial (IA) para detectar armas (42%), sistemas de controlo de acesso para trancar as portas quando são detectadas ameaças (36%), botões de pânico montados ou que podem ser usados para pedir ajuda (30%) e leitores de matrículas para identificar veículos associados a actividades criminosas (30%).
Alguns retalhistas estão a atualizar os seus protocolos de segurança e proteção para apoiar a preparação: Os inquiridos referiram progressos em termos de preparação e sensibilização. Cerca de um terço (36%) afirmou que a sua entidade patronal introduziu uma nova medida de segurança dos trabalhadores nos últimos 12 meses, sendo que as principais alterações incluem uma maior formação em resposta a emergências (49%), uma comunicação mais atempada sobre incidentes na loja (41%) e pessoal de segurança adicional (33%).

Os trabalhadores do sector retalhista que se sentem mais seguros permanecem mais tempo: Um em cada quatro (26%) inquiridos afirmou ter pensado em abandonar o comércio retalhista devido a preocupações com a segurança. Os retalhistas que investem em medidas de segurança e proteção das lojas têm mais probabilidades de aumentar o moral e a retenção dos empregados.