Pode uma pequena frota de drones pode garantir a segurança e a confiabilidade das ferrovias e, ao mesmo tempo, ajudar os operadores ferroviários a economizar milhões de euros por ano? A pergunta é deixada pelo grupo Thales.
Segundo a empresa, a aplicação das capacidades actuais dos drones de forma a garantir que milhões de kms de ferrovias e infra-estruturas em todo o mundo sejam mais seguros para passageiros e comboios de carga, 24/7, será a tendência do futuro.
“Os drones já estão a ser usados para examinar linhas eléctricas de alta tensão. Poderiam fazer a mesma coisa para inspeccionar as linhas ferroviárias centenárias e outros aspectos vitais da infra-estrutura ferroviária, como o alinhamento dos carris e pontos de ligação”, explica Pierre-Antoine Benatar, responsável de marketing da Thales. “Quanto mais inspeccionados forem maior será a sua segurança, confiabilidade e desempenho. Os custos seriam cortados e as operações seriam mais eficientes em toda a linha”.
De acordo com a empresa, a aposta nos drones permite uma enorme economia de custos de manutenção e melhor garantia da segurança do pessoal da área ferroviária. Estima-se que o caminhos ferroviários europeus gastem cerca de 20 mil milhões de euros por ano em manutenção, incluindo o envio de pessoal da manutenção, muitas vezes durante a noite, para inspeccionar e reparar a infra-estrutura. Este pode ser um trabalho perigoso que poderá ser evitado com o uso de drones, auxiliando os esforços das equipas.
“Estamos actualmente a trabalhar no conceito de bots ferroviários, os drones ferroviários do futuro. Eles irão mover-se na linha à frente do comboio e serão programados para se movimentarem de forma autónoma. Através de conectividade e inteligência artificial, poderão enviar em tempo real informações e análises de qualquer anomalia detectada. Ao realizarem inspecções da infra-estrutura, podem acelerar as tarefas”, entre outras possibilidades.
